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Um Espírito em busca de Equilíbrio, Objetivo, Felicidade e Sabedoria.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Rindo sozinha...

Realmente, rir é uma ótima coisa!

Uma maravilha, um remédio, um antioxidante e energético. Fonte da Juventude, por mais q deixe marcas no rosto. Trabalha músculos faciais q acabam proporcionando o trabalho de outros mais no corpo.


Acima de tudo, trabalha a Energia.


Hj me dei conta do qnt fazia tempo q eu ñ conseguia rir, apenas sorrir e, mesmo assim, sem graça, como q só pra "disfarçar" sensações 

pesadas.



Estas ainda persistem, mas sei q são passageiras e ñ me acompanharão pro resto da vida... A ñ ser q eu me vá amanhã! xD



Ri com besteiras, sozinha aqui na frente do computador; ri com meus animais...



Lembrei de palavras alheias ditas a mim há algum tempo, este ano, este mês, esta semana, ontem, hj...



Senti-me bem e percebi q posso rir sozinha SIM, por mais q desejasse fazê-lo acompanhada.



Mas porq esperar por pessoas q ñ virão rir comigo?



Os outros já têm com quem rir e eles lhes bastam.



Então, por esse desejo de acompanhamento?



Meu destino? Minha sina?



Ñ sei...



A única coisa q sei é q rio sozinha - dos meus problemas, das minhas lutas, das minhas derrotas e vitórias, dos meus desejos ñ realizados, das minhas frustrações, da minha fase atual q está uma perrenga porq eu estou mudando e toda mudança traz dor, dúvida, decepção e sensação de derrota...



E assim o farei, mesmo q seja apenas para a Natureza observar...



Ou só um espelho.

SVMS - 07/11/12

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sexo


O pessoal tem a "mania" (porq já passou de hábito, convenhamos) de falar que Sexo é "tudo" e qualquer pessoa que tenha problemas/esteja com dificuldades precisa "praticar sexo" pra ficar "perfeito"...

Como se Sexo fosse "remédio" pra todos os males da Vida! ¬¬

Sexo é bom por ser uma necessidade biológica e isto é FATO. Mas, tudo em exagero é prejudicial, isso sem contar os "rótulos impostos" (porque aceita QUEM QUISER!) pela sociedade sobre o assunto: "homem só é homem se viver fazendo sexo"; "mulher só é mulher quando faz sexo pela primeira vez" etc...

Conheço gente que, por causa de sexo, já ferrou com a vida de outros, seja da forma que tenha sido. A coisa é tão "desnorteada" que tudo se desconsidera diante disto.

Mas porque a minha surpresa? O Ser (DES)Humano faz isso com qualquer coisa de seu interesse, então...

Então que, quer saber? Eu prefiro não fazer Sexo a não ter Consciência e Respeito. Estes sim, são as maiores necessidades pra mim.

Não preciso provar nada a ninguém, daí, entenda quem quiser entender; julgue quem quiser julgar; eu mantenho minha Alma tranquila e ponto final.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Convivência


Gosto ninguém discute, assim como religião ou qualquer outro assunto. Tudo é escolha. A questão é quando as coisas saem de "controle" e partimos da simples "abstração" e "discussão" para uma "guerra sem noção". A falta de Respeito é a grande causa desta.

Fiquei pasma hoje conversando com minha mãe ao saber de uma "briguinha virtual" entre "evangélicos" e a Globo por causa da nova novela "Salve Jorge". Não entrarei em detalhes (se quer saber, faça como eu: vá pesquisar!), entretanto o absurdo é ver como um vil pensamento (e nem vou considerar exclusivamente a Religião aqui, pois ela vem de um "pensamento"/"escolha" de cada um) chega ao ponto de "destruir" outro.

Lembro-me de quando era mais nova e assistia aos canais abertos sem problemas em lidar com as "diferenças" culturais apresentadas no geral. O problema é que as pessoas querem porque querem SE considerar melhores que as outras, como se fôssemos diferentes em termos de espécie ou mesmo natureza: somos todos seres VIVOS e isto basta para termos uma identidade em comum, apesar das "diferenças" existentes.

Eu vejo as pessoas como querendo "chamar a atenção" para si, como se não tivesse pra onde ir ou mesmo "medo" de seguirem sozinhas durante um caminho tortuoso. Claro que não podemos viver eternamente solitários, porém, tal solidão faz parte SIM de nossa Natureza; é-nos intrínseco e não há como fugir disso - ponto final.

Por acharem que têm TODO o direito de Liberdade  de Expressão, agem como verdadeiros “ditadores” querendo o mundo em prol de si mesmos, como se não houvesse opinião alheia e diferenças.

Complicado e desnecessário, por favor!

Outra tensão: ninguém precisa ter os mesmos gostos pra ser Amigo de ninguém, porém, quando a tênue linha entre "abstração-sinceridade" é rompida, fica difícil retomar a relação sem uma BOA conversa.

Aí não adianta dizer: "Se falássemos tudo o que pensamos dos outros, não nos toleraríamos". E é nesse "esconderijo" de sentimentos que mora um grande perigo: o "desrespeito" e, portanto, a "desconsideração".

Sempre tive facilidade em fazer Amigos, na maioria, pessoas mais jovens, já que meu "mundo" segue a "temática", ao menos em termos de atividades. Todavia, tenho percebido que estou mudando...

Talvez pelo fato de ter tido uma convivência com pessoas de atitudes semelhantes que já me colocaram em "frias" várias vezes, eu tenha me tornado um "aversa" a isto e, assim, esteja mesmo querendo mudar pra me liberar de tal situação.

O "chato" só é que, nessa mudança, a gente percebe como as pessoas agem de forma "afastada" como se nós é que tivéssemos feito algo contra elas. Aí entra a questão: será que é apenas "imaturidade" ou elas sempre foram assim e se mostravam diferente por "precisarem" estar conosco?

Dúvida cruel...

Independente, eu, definitivamente, cansei DESTA "imaturidade" (também sou imatura, pois ainda evoluo gradativamente) e de estar em uma relação na qual não há diálogo, pois as pessoas preferem falar/fazer "asneiras" considerando que a vida é APENAS "lazer". Ela o é, mas não apenas! Então, já que não falamos mais a "mesma linguagem" (porque falar besteira é legal, mas basear o convívio NISSO é chato!), fiquemos, APENAS, no convívio "necessário" ATÉ  quando este o for.

Bem, mas há quem achará tudo o que escrevi é, apenas, mais uma relatividade e quem sou eu para negar que não o é. Porém, ainda prefiro manter minha "sinceridade", mesmo que não "oficializando" tudo com palavras (atitudes sim) a me utilizar deste pensamento para omitir uma atitude desrespeitosa para com o Outro.

Mas... façamos isto APENAS com quem realmente vale à pena, porque, sinceramente, não dá pra se agir com todos da mesma maneira, já que somos seres diferentes em sua complexidade geral. O “segredo” do bom convívio é você saber agir para com o outro da forma que ele precisa naquele momento, sem desconsiderar ou perder a SUA Essência.

Ao menos é assim pra MIM! ^^

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aquilo que sou...


Cá estou eu, mais uma vez, com minha cara de bunda, esperando por alguém que não aparecerá nem dará satisfação.
Às vezes realmente penso que sou eu mesma a me “sabotar” pela similaridade e frequência de como as MESMAS coisas acontecem comigo.
Isso cansa, entedia e mata aos poucos.
Quando olho ao redor, vejo pessoas e mais pessoas que conheço seguindo em frente, conquistando espaço e até seus sonhos e, ao olhar pra trás de cada uma, vejo-me lá, presente em seus passados e momentos muitas vezes críticos quando necessitaram de meu auxílio e o tiveram justamente pra tais conquistas atuais.
Isso me faz, ainda mais, sentir-me uma “merda”!
Sinto-me como uma ferramenta daquelas indispensáveis pra um serviço. Você sabe que ela está disponível, vai lá, pega-a, usa-a e, depois, coloca-a de volta no mesmo lugar por saber que a necessitará novamente ou apenas deixa-a jogada num canto qualquer, sem mesmo se preocupar se irá precisar novamente ou não. Se seu objetivo já tá alcançado, é provável que não, então, pra que guardar?
Será que isso é mesmo meu “destino”, ser “ferramenta” e não “construtora”?
É intensamente terrível observar como as pessoas buscam propósitos de maneira tão mesquinha por mais que estes envolvam outras pessoas. Pior é observar que esta busca é tão dependente de “ferramentas” que torna as pessoas “pseudointeligentes”, por acreditarem que, tendo indicação, têm tudo. Mais ainda é verificar como a busca por conhecimento está cada vez mais difícil devido à preguiça direcionada à “atual” humanidade a qual, pelas facilidades, acha que tem tudo na mão, como pela falta de interesse PURO por uma curiosidade acerca dos amplos “mistérios da vida”.
(Parece que) Tudo hoje é “direcionado” exclusivamente pra um único propósito, portanto, todas as demais coisas devem ser descartadas, pois não influenciarão em seu objetivo. Simples.
Eu tento, empreendo, faço mil e uma coisas diferentes e disso eu não posso reclamar, pois agradeço em ter uma facilidade de aprendizado. Talvez eu exija demais do mundo... Será?
Será tão ruim assim exigir que as pessoas se empenhem acerca de suas responsabilidades, por menores que sejam?
Será tão ruim assim dar a palavra e cumprir?
Será tão ruim assim lembrar as coisas de forma sentimental?
Será tão ruim assim dar uma satisfação ao outro sobre algo combinado mutuamente?
Que raios de mundo é esse atual em que ninguém parece mais respeitar ninguém, isso quando SE respeita?
Em que ponto a Humanidade se perdeu afinal de contas? Ou tudo é apenas uma “mudança do destino fatídico humano”?
Avaliando eras e povos antigos, é fácil vermos diferenças entre culturas, porém, mesmo diferente de hoje, a “palavra”, a “honra” ainda eram algo importante, mesmo nas pequenas ações e havia respeito até entre inimigos, por mais que fossem se matar. E o que elas representam atualmente se não apenas “mais uma irresponsabilidade”?
Se “amigos” combinam de se encontrar, um falta e não dá satisfação pensando: “Ah, Fulano não vai morrer por causa disso. Depois eu falo”. Enquanto tá lá o tal “Fulano” PERDENDO seu tempo ESPERANDO em vão alguém que não aparecerá, podendo estar usando aquele tempo de maneira mais construtiva, sem contar o fato da sensação de estar cumprindo com sua responsabilidade, diferente do outro.
Aí um “amigo” fala algo e você, crente nele, além de acreditar “piamente” ainda oferece ajuda, caso seja algum problema, afinal, vocês têm uma relação próxima. Tempos depois, você vem descobrir – independente do meio que for, porém quando não é diretamente da pessoa é ainda pior – que tal “algo” dito pelo “amigo” foi uma mentira e, mesmo assim, o “amigo” quer que você entenda e acha ruim quando você reclama, afinal ele já fez isto outras vezes e ninguém morreu por causa disso.
E é esse “ninguém vai morrer/morreu por causa disso” que me “mata”, porque eu não sou um “robô”, não sou desprovida de sentimentos, então não pensem que tenho que ser “Buda” ou qualquer outro “deus” ou entidade superior que seja. Sou HUMANA!
Releve, releve, releve... E por tanto relevar, a gente só se  fode, se fode, se fode...
Admito que a vida e tudo pertencente à ela é relativo, pois devemos considerar situações, pessoas e até locais, porém uma das coisas mais tensas que costumo ver nessa nova “humanidade” é o ditado: “Não leve a vida tão a sério porque você vai morrer mesmo”.
Então, responda-me aí: viemos ao mundo a PASSEIO, foi? Putz, se for assim, quero que me informem, pelo menos, quando sai meu voo de retorno aonde quer que tenhamos que retornar, por favor!
E as pessoas vão e vem, a Vida continua e cada um fazendo o que acha mais certo. Mas, sinceramente, eu tô cada vez mais me cansando de aguentar “cachaça de crianças”! Ninguém está disposto a aprender pelos problemas alheios, então, aprenda experimentando a rebordosa, porque só dará valor sentindo na pele!
E, no fim das contas, tudo isto talvez seja única e exclusivamente a nossa “condição humana”!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Amizade...


Ñ troco Amigos antigos por novos;

Na verdade, eu desconfio daqueles "infantes" q me conhecem e vivem me "paparicando";

Melhor dizendo, eu desconfio de qualquer um q viva me "paparicando" porq, como estes, já encontrei muitos e as "pauladas" q levei depois foram as piores. Claro, ñ podemos fazer de uma situação uma regra, então deixo esclarecido q estou “generalizando”.

Esse negócio de "amizade perfeita" ñ existe, ao menos ñ no sentido de se acreditar q tudo são as mil maravilhas e sempre dará certo. Creia, qnd elas dão errado, são pra valer!

Qnd os “amigos” namoram, então, VIXE! Sai debaixo q o mundo passou a girar em torno dos “amantes” e mais nada importa, tanto q se vc falar um “AI” de um deles, pode ter certeza de receber rebordosa em dobro. Tá, pelo menos no início da relação é assim, apesar de ter gente q leva isso por uma vida inteira...

E qnd se tem um grupo de “amigos”? Se vcs têm coisas combinadas e alguém “inventa” de mexer nessa combinação mesmo à vista de todos, caraca... Apocalipse na certa!

E por q? Porq as pessoas tem a PÉSSIMA mania de falarem nas costas de quem realmente devem falar. Buscam os outros e ñ quem interessa pra conversar sobre seus desconfortos; buscam “fazer inferno”, “tempestade em copo d’água” e isso acaba gerando um ciclo vicioso, uma bola de neve, q afeta a todos qnd o problema poderia ter se resolvido, EXCLUSIVAMENTE, entre as partes interessadas, simplesmente.

Ô atitudezinha imatura, viu? Desnecessário, convenhamos!

Mas ser Sincero hj em dia é ser considerado uma “aberração”! As pessoas se colocam tanto na posição de “vítimas” q a sinceridade as machuca, de forma à “aberração” ser uma pessoa estúpida, grossa e desprovida de coração.

Ô raçazinha!!!

Daí, no final, das 2, 1: ou vc se afasta de vez das pessoas, ou vcs mantém um contato muito "superficial".
Há casos, é claro, de o afastamento ser necessário para as pessoas "esquecerem" o q houve, afinal, o Tempo sempre cura as feridas das "inconstâncias humanas". Por isso eu o AMO! ^^

Porém, dizer q esse tempo de “abstenção” é fácil e é igual pra todo mundo, ñ é ñ! E sabe o motivo? Somos seres sensíveis e sociais e precisamos de interação. Por isso, mesmo longe de amizades “antigas”, buscamos amizades “novas” pra nos suprir, mesmo assim, estas ñ nos “suprem” por inteiro.

Entretanto, dizer q toda amizade é igual, nem vem. Ledo engano, meu caro Ser Humano!

Eu prefiro meus REAIS Amigos, os quais me conhecem em todas as minhas “facetas” – e ñ falo de “falsidades’, mas de sentimentos! Amigo verdadeiro conhece a gente na raiva, na solidão, na alegria, na tristeza, na brincadeira, no problema, na partilha, enfim, em todos os âmbitos. Eles ñ precisam se “utilizar” da gente pra serem felizes; ñ precisam de “artifícios” pra manterem o contato e a convivência cronológica. Eles já são supridos apenas pela nossa presença em suas Vidas.

Por isso, sobre meus Amigos, apenas mantenho aqueles poucos - e q, na maioria das vezes e maior parte do tempo, estão longe de mim - q REALMENTE valem à pena! U.U

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Criança... onde me perdi?

Essa postagem tá até no meu Face, porém, ñ podia deixar de colocá-la aqui, até por achar este ser o melhor "lugar", para ela. ^^

Ainda me considero uma criança, porém com preocupações e cargas de alguém q já viveu razoavelmente bastante, apesar de ainda acreditar ter muito a experimentar pela frente...

Hj sei o q é me decepcionar e, por isto, sei qnd decepciono outros tbm, todavia a vida é feita de escolhas e, realmente, ñ há como "querer" q TODAS as pessoas sigam conosco até o "fim"...

A Vida muda para cada um, pois as p

essoas mudam e ñ há como manter os mesmos caminhos em boa parte das vezes, portanto, é aproveitar aquilo q temos ENQT temos!

E qnd o caminho mudar, o negócio é entender e aceitar. No fim das contas, Amigos MESMO, temos poucos, pois a maioria são "conhecidos" q, em algum momento ajudaram, ajudam ou ajudarão em nosso caminho.

Finalizo isto tomando "emprestado" o post de meu amigo Miguel Ferreira, mas com algumas mudanças "gramaticais" a meu cargo. ^^

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"Super-Heróis 

Preciso de novas amizades, novos amigos e velhos momentos de alegria.
É tristemente incrível como a gente se torna menos humano quando crescemos.
Dos melhores amigos que tive até hoje, das amizades mais divertidas, dos momentos mais marcantes e das doces lembranças, praticamente todas estão por trás de meus ombros; é preciso olhar para o passado para resgatar tais momentos.
A risada era mais solta, as brincadeiras mais intuitivas e animadas, o valor da presença dos amigos era mais reconhecida, a gente se sentia mais leve e despreocupado ao lado dos 'amiguinhos' - até as brigas eram divertidas, de certo ponto -, brigávamos por pouco e, por menos ainda, já estávamos de bem novamente.
A noite chegava tão de pressa, os 'findis' eram tão curtos e marcantes, os amigos sabiam da nossa vida, conheciam nossa familia, conversavam mais com a gente e nós com eles, dividíamos nossas vidas... tudo era motivo de risos e deboches até. 

Pergunto-me por que deixamos de ser assim, de ser mais verdadeiros... parece que o tempo vai passando e nos moldando para sermos infelizes, chatos, orgulhosos, mesquinhos e idiotas - sim, idiotas! Deve ser porque, com o passar dos anos, aprendemos o que é traição, o que é mentira, o que a inveja e orgulho causam. Deve ser porque queremos ser adultos o quanto antes, aprendemos que o melhor é ser o melhor, melhor que o outro em tudo. Temos que ser adultos, responsáveis e, pior de tudo, achamos que somos independentes de pais, da família, dos amigos e de Deus. 

Quando crianças, brincamos de super-heróis, sem medo, sem vergonha; inventamos falas, situações onde o super-herói entra em cena e salva a todos. Onde existe apenas otimismo e a certeza de que o nosso super-herói irá vencer de qualquer forma. Quando crescemos, queremos ser o super-herói, achamos que somos invencíveis, que vamos dominar o mundo, que chorar é para os fracos, que se alguém falar atravessado temos que dar umas 'porradas'. Por sermos super-heróis, todos devem implorar atenção e nos dar toda a sua atenção, que sempre somos mais fortes, mais lindos, mais 'pegadores', mais bem sucedidos, o mais, mais, mais... em tudo o tempo todo.

Temos mesmo que matar a criança dentro de nós? Temos mesmo que deixar que tudo seja superficial?
Pare agora, relembre e responda: Quantos amigos você tinha quando era criança? Com quantas outras crianças você brincava, se divertida? Quantas lembranças você tem desta época, e de pessoas que talvez você nunca mais tenha visto? E hoje? Quem esta ao seu lado quando você precisa? E quando é para ir em uma festa? Quantos estão lá? Quantos lhe traíram a confiança? Quantos lhe juraram amizade eterna e, hoje, passam por você e não olham em seu rosto?

Não dividimos mais nossas histórias, nem com amigos, nem com a família e nem com Deus. Não damos mais valor às pessoas e, sim, ao que elas tem. Não falamos mais que gostamos, não nos deixamos ser conquistados. Achamo-nos super-heróis, achamo-nos melhores e o que isto importa quando o mundo desaba aos seus pés? Quanto custa um abraço? Onde compra-se um sorriso? Onde moram os amigos? Para que serve o amor? 

Onde está aquela criança sonhadora que não tinha vergonha de abraçar o amigo, que não estava nem aí para o que pensavam dela, de suas brincadeiras? Onde está aquela criança que se reunia com as outras para inventar o que fazer, dando a mínima para o tamanho da casa ou a roupa que seus amigos vestiam? Afinal, onde está aquela criança que você era? Quem é você agora?

Seus dias precisam daquela criança para serem mais azuis..." (Roger Stankewski)

domingo, 6 de maio de 2012

Morte...

Morte... O q seria? E Vida?


Respondo:  "Será q ambas ñ são uma 'mera' Ilusão?" (BS)


Morte: segundo alguns, o fim; segundo outros, apenas o início. O Alfa e o Ômega ou vice-versa, na ordem anteriormente citada. Um amigo me perguntou se eu acreditava nela e aqui vai a resposta: acredito na mudança!


Minha concepção de vida e morte se baseia na questão energética de q somos uma "ínfima" parte de um todo (Universo) e, portanto, estamos todos interligados, daí as concepções de almas gêmeas, empatia e antipatia alheia; a questão do Destino e da probabilidade de suas mudanças de percurso. Parece tudo muito simples, porém, apesar de ser em alguns momentos, tbm parece difícil. Entretanto, como já disse outras vezes, Ser Humano é muito complexo pra ter mesmo uma certeza de algo.


Os sonhos mesmo, eu já tive (e ainda tenho) alguns em q vivencio coisas q fizeram/fazem parte de minha vida ao ponto de alguns desses sonhos chegar a ser uma espécie de "premonição" sobre algum fato na minha linha futura, geralmente, logo no dia seguinte a eu o ter. Portanto, sonhar com pessoas q já se foram, no meu ponto de vista, é porq temos ou "criamos" uma ligação tão íntima com elas q as mesmas ainda têm coisas a nos contar e o fazem através dos sonhos, nosso estado mais "sereno" e "direto" de ligação com o Universo.


Se minhas palavras parecem seguir ideias pré-concebidas, q seja, mas são sinceras e carregam minha crença. Então, meu amigo e demais leitores, assim como a Morte tbm concebo a Vida como uma "Ilusão", ñ algo no sentido fictício, mas concreto, se é q podemos ter ilusões como coisas concretas.


O q vale mesmo é viver, seja ilusório ou ñ, seja a morte o fim ou o início; o q vale é aquilo q experimentamos, compartilhamos e construímos aqui. Daí, pela ideia Budista: Viva o Presente!


E assim seguimos, nos contínuos (des)encontros de nossa jornada, (des)aprendendo, porq, no fim das contas, a única coisa da qual temos certeza é de q tudo isso q experimentamos, um dia "cessará", ao menos da forma como a concebemos, já q a única certeza da Vida é a contagem regressiva para a Morte em sua prova de q temos limites e, portanto, devemos respeitá-los, mas sempre com a certeza de q podemos ultrapassá-los.


Espero ter respondido a altura sua pergunta, meu caro amigo!


E vamos em frente! ~.^

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nem sei pra onde vai tudo isso...

Apenas vontade de escrever. Simples e pura.


Mundo indefinível, de altos e baixos necessários, pessoas se achando saudáveis, pessoas se achando doentes e, no fim, todos somos um pouco de tudo.


Diferenças são a necessidade, ñ há como viver sem elas. A questão é se adaptar, porém ñ é fácil, apesar de teimarem em dizer q sim: "é só levar a vida mais light", "ficar mais relaxada e seguir o rumo", "deixa a vida te levar"... Humpf! Se fosse pra vida me levar, acredite, eu já teria morrido! ¬¬''


E nisso vai a "leveza" da vida em sua irresponsabilidade humana. Sim, in ou felizmente, vivemos o "Reino do Egocentrismo". Qnd a coisa é comigo, quem tá de fora quer mais é q eu me vire! Qnd é o contrário, quer ajuda... Quem ñ pede ajuda, erra porq as pessoas simplesmente estão tão entranhadas em si mesmas q nem se tocam q outro necessita delas. Então, essa pessoa se ferra por ficar isolada e ninguém sobrevive isolado. Todavia, tbm ñ precisamos ficar "implorando" por ajuda, pois as coisas são tão aparentes muitas vezes q simplesmente saltam aos olhos de quem quer q seja. Cabe ao outro ter a sensibilidade de se propor a auxiliar de bom grado.


Aí vem outra concepção atual: muitas vezes quem tá com problema acaba recebendo algo material, um presente ou prêmio, como consolo por seu estado espiritual. Isso acontece entre familiares, amigos namorados etc, como se a "matéria" fosse suprir aquela necessidade intangível espiritual ou mesmo sentimental. Pode até "amenizar" temporariamente, porém ñ supre por inteiro e o problema só se mascara novamente.


Q saudades eu tenho de uma ÓTIMA e SINCERA conversa, sem rodeios, ou medos...


Ser Humano é mesmo um bichinho complicado, viu? Nunca sabe o q quer, a ñ ser pro seu bel prazer e breu! E ainda tem gente q ousa dizer ñ ser egoísta e com a cara de pau de usar do discurso: "eu tenho amor próprio"... Só se for com letras minúsculas mesmo... ¬¬''


O fato é q todos querem compreensão, mas ninguém compreende; todos querem carinho, mas ninguém acaricia; todos se dizem "normais", "saudáveis" entretanto, na verdade, ninguém o é, ao menos ñ de todo. "Culpa" das diferenças! Cada um tem sua cultura e concepção de mundo e o fato de eu ñ gostar porq outros acreditam/praticam X ou Y ñ significa q estas coisas deixarão de existir só por minha vontade! Então, por causa das diferenças, somos sãos e doentes ao mesmo tempo. 


No final, quem disse q Ser Humano é um Ser Completo? Nunca foi e nunca será! O indefinível, a oscilação, isso é nossa Vida! Sem isso, morremos! Ou seja, sempre estaremos buscando algo pra nos satisfazer, mas completitude só após a morte! Aceitemos isto!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Solidão

"Bastante triste, porém essa é a realidade pra os 'diferentes'. Chamá-los de 'Forever Alone' é um tanto 'sádico' por parte de um mundo q se tornou muito 'insípido' sentimentalmente. Imagine qnts seres vivos - racionais ou irracionais - ñ existem por aí, perambulando em sua solidão 'eterna'. É triste, porém cada um carrega sua 'senda'... "
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Hoje à tarde vi uma postagem no Facebook direcionada por um colega à minha pessoa por saber que amo animais e resolvi publicá-la aqui, apenas falando algumas breves coisas sobre ela...


Leia abaixo:


Abstraindo a proveniência do site e a imagem e comentários acerca da figura "Forever Alone", senti-me um pouco como tal baleia.


Em um mundo agora repleto de irresponsabilidade e em que o Capitalismo transformou as pessoas em "Zumbis Materiais", perdendo a noção de Sentimentos, fica difícil achar espaço para ser alguém "real", "verdadeiro". As informações estão cada vez mais rápidas de forma que as pessoas mal conseguem assimilar. Tudo parece acontecer tão velozmente ao ponto de não termos mais tempo para refletir sobre as informações, pois, fazê-lo, significa ficar fora da linha temporal.


Só "existimos" se estamos dentro de um "padrão" social no qual temos uma espécie de "código de barras" a nos tornar pessoas reconhecíveis. Quem é diferente fica de fora desse contexto.


Esta baleia tem uma diferença importante à sua sobrevivência, colocando-a à parte dos demais de sua espécie. Isto a isola em um "mundo de si mesma", sem relações de qualquer tipo. Por mais que seja um ser irracional, é uma condição "triste", já que a vida consiste em convívio mútuo com tudo que nos cerca. Todavia, mesmo assim, ela resiste e permanece vivendo em sua adversidade existencial.


Talvez seja "incoerência" comparar esta situação a um humano, entretanto, olhando com cautela e percepção aprofundada ao nosso redor, é fácil vermos que alguns de nós compartilha a mesma existência dessa baleia. Aqueles ainda associados ao seu lado mais íntimo, dando valor e buscando reconhecimento acerca deste no sentido de fazer-se "vivo", sem os algozes do mundo atual, por mais que estes sejam parte indissociável da geração atual.

Bem, eu me sinto assim: vivo na minha "ignorância e egoísmo" por me achar tão importante e na minha tristeza e prostração por não ser reconhecida de forma "verdadeira".

quinta-feira, 22 de março de 2012

Adeus, Brígh...



Hj minha Bree faleceu.

Ela tinha apenas cerca de 2 meses e sofreu com uma infecção pós-operatória da castração realizada sábado passado, 17 de março.

Encontrei-a na penúltima semana de janeiro, por volta dos dias 24, 25 ou 26, ñ me lembro bem ao certo. Ela já estava com os olhos abertos e já era bem espertinha. Eu já a havia visto na rua do colégio em q trabalho no início da semana e fiquei interessada em pegá-la, mas ñ o fiz por já ter muitos gatos. Entretanto, perguntei a um senhor q faz trabalhos aqui em casa se ele ñ estava interessado em um gatinho siamês e ele confirmou. Foi aí q Bree veio pra casa.

Todavia, o senhor falou com a esposa e esta ñ a quis por ser fêmea, daí tive q ficar com ela até aparecer outro dono. E comecei a fazer propaganda. Após poucos dias, um rapaz me ligou dizendo q sua mãe queria a gata e combinamos de eu a entregar já operada, no q o rapaz aceitou. Então o disse pra levá-la para adaptação com a família, o q ele ñ concordou dizendo q só a queria após a castração, mesmo q ficasse com ela durante o período de recuperação. Acredito q tal atitude do rapaz tenha sido por ñ “confiar” q eu operaria a gata como combinado, mas...

O fato é q Brígh acabou ficando conosco e, aos poucos, foi se mesclando à família de forma a nos conquistar e decidirmos ñ mais entregá-la, pois, qnd se quer REALMENTE criar um animal, independe de circunstâncias: VC SIMPLESMENTE CRIA!

Bree era saudável, esperta, carinhosa, tranquila, meiga, sociável e bastante enérgica. Dava-se bem com todos os demais animais da casa, inclusive brincava com o cão e foi até adotada por uma das gatas como filhota. Brincávamos muito e ela dormia todas as noites comigo, na cama, situação q ocorre frequentemente qnd adoto filhotes.

Passou-se o tempo e nem pensávamos em fazer cirurgia nela agora, porém o “destino” desempenhou seu papel.

No dia 17 havia um grupo de animais para castração na clínica em q costumo levar meus bichos e eu consultaria Heizo, meu gato mais velho, pra ver se ele tinha condições de castrar. Além  disso, havia combinado com uma moça de onde moro para castrar a gata dela, mas a mulher acabou desistindo em cima da hora – literalmente – e ñ levou a gata. Com essa situação, acabei resolvendo levar Brígh no lugar da gata desistente, até porq ela já tinha seus 2 meses, portanto, já estava na época mínima de castrar. E assim foi.

Infelizmente, no dia seguinte à operação, Bree começou a apresentar sinais de q havia algo errado; ficou sem se alimentar nem beber água e começou a ficar pelos cantos, sem nem mesmo querer andar ou ficar junto com os demais animais. Percebendo a situação e com “trauma” de um caso recente do mesmo tipo ocorrido com a gata de uma conhecida q havia falecido, procurei cuidar de Bree ao meu máximo, dando água e comida via seringa pra ver se ela reagia, o q ñ aconteceu, pois ela recusava muito. Liguei para a veterinária na 2ª feira e perguntei se podia levá-la e ficou marcado de eu fazer isto no dia seguinte, porq a clínica estava com muito movimento e ñ haveria possibilidade de atender Brígh. Receitaram-me alguns cuidados por telefone e os fiz todos. Na 3ª feira a levei para a clínica e ela ficou no soro durante a parte da manhã. Qnd a busquei, à tarde, ela aparentava melhoras, mas sem muito ânimo ainda. Em casa, continuei os cuidados com alimentação e água em horários frequentes, porém sem muita reação da parte dela.

Estava sonhando, ñ me lembro o q, mas lembro-me de q algo no sonho ativou em mim a necessidade de acordar e, de súbito, despertei hj pela manhã, às 5:35hs. Assim q o fiz, logo procurei por Bree no quarto e lá estava ela na caixinha, deitada de lado, quietinha. Eu logo a toquei, tirei de lá e percebi q ela já estava com o corpinho todo mole, sem reagir, apenas me olhando e respirando fracamente. Desesperei-me por ñ saber o q fazer e por, no meu íntimo, saber o q estava acontecendo: eu a estava perdendo. Fiquei com ela em meus braços, tentei ajudá-la a respirar, fui pra parte externa da casa, liguei pra uma das veterinárias, mas sem sucesso e isso me deixou ainda mais desesperada. Continuei conversando e tentando ajudá-la, mas sabendo q tudo aquilo era em vão. Bree só me olhava e tentava respirar, entretanto já perdendo ainda mais suas forças. Beijei-a, abracei-a, acariciei-a e conversei MUITO com ela, porém mantendo a “razão” e sem chorar. Dentre essas ações, ainda a vi me encarar algumas vezes e gemer fracamente e, após um desses gemidos, senti q ela urinava em mim... Foi o último suspiro de minha Bree.

Só então chorei! Ñ importa dizer o qnt, mas doeu! Senti-me culpada, impotente e incompetente por ñ tê-la salvo. Senti raiva de mim mesma e, mais uma vez, percebi como a Vida é efêmera.

O dia passou. Minha gatinha está enterrada no quintal de casa. Ainda chorei muito e ainda choro enqt escrevo isto. Todavia, sei q preciso libertar-me dessa tristeza (daí estar escrevendo), bem assim como libertar Bree da energia mundana e permitir-nos seguir em frente, cada qual com sua senda, seja ela qual for. De qualquer forma, no final de tudo, ñ podemos retornar no Tempo e a Morte, assim como todos os sofrimentos, são lições q devemos tomar no sentido de aprendermos a nos responsabilizar e arcar com todos os nossos atos, além de nos fortalecermos para sermos seres mais evoluídos e conscientes da Vida.

Sei q fiz meu melhor e, por mais q pense haver a possibilidade de ter feito diferente, ñ tenho como mudar o ocorrido. E sei q vc, mesmo em pouco tempo de vida, conseguiu aproveitar o Cuidado e Amor q lhe foi oferecido por todos os q estiveram ao seu redor durante sua estadia aqui nessa vida, minha Bree. Amei-te e amarei nas lembranças q tenho de seu ser. Siga seu caminho e evolua seu Espírito. Descanse em paz, meu Amorzinho! Adeus!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Herança Universal

O q deixarei para o futuro?

Talvez haja pessoas q nem se preocupem tanto com tal pergunta, mas fico refletindo sobre ela com certa frequência, pois cheguei a um ponto em q observo ao redor e ñ capto muita coisa q eu possa afirmar como tendo deixado de “herança” para a humanidade e a posteridade universal.

Cuido de animais, tento ajudar pessoas, apesar de me sentir (e manter) um pouco afastada desde há algum tempo, na ilusória tentativa de ñ me machucar mais... Mas será q isso q faço é um diferencial? Meus animais ou as pessoas ao meu redor vão se lembrar de mim de alguma forma só por isto?

Há pessoas q deixam filhos para manter sua linhagem sanguínea e, portanto, um pouco de sua energia. Eu ainda ñ tenho nenhum.

Há outras q deixam sua riqueza material como ajuda a vários seres, sejam humanos ou animais. Eu ainda ñ tenho tal riqueza.

Há outras pessoas q deixam sua marca em forma de arte, seja ela da natureza q for, e essa arte, por mais “temporária” q ocorra, permanece “gravada” no tempo por todas as gerações posteriores para a observarem, mesmo q em maior ou menor nível. São estes q eu e tantos outros chamamos de “Imortais” e aos quais eu gostaria MUITO de alcançar.

Aí vc pergunta: E por q ñ o faz?

E e eu respondo: Eu tento, mas, por algum motivo interno, acabo ñ conseguindo da forma q eu gostaria...

Eu já tentei ser alguém “conhecida” e ñ consegui... Parece q a ARTE realmente ñ é para mim...

Já desenhei e perdi meus desenhos; já fiz Artes Gráficas e meus arquivos se “perderam” nas empresas q trabalhei; já escrevi e minhas palavras ñ alcançam o âmbito q eu almejo alcançarem.

O q falta?

Dizem q eu preciso fazer “propaganda” do meu material, mas, sinceramente, qnt coisa eu já ñ achei interessante pelo mundo afora sem nem mesmo eu ter conhecimento prévio, apenas por ter buscado aquilo?

Aí vem a uma questão q me deixa ainda mais “triste”: se ñ me acham, será q é por falta de busca ou por falta de competência minha em minhas palavras?

Por vezes prefiro acreditar q seja simples falta de interesse alheio, porém pego-me na armadilha do “culpar os outros é mais fácil”, então fico com a segunda opção: incompetência minha!

Será q sou egocêntrica demais ao ponto de querer ver minhas produções expandidas pelo mundo de forma mais “consistente”? Ou será q estou “apelando” de forma errônea ao tentar expandi-las?

O q eu vou deixar pro mundo afinal? Qual será minha marca?

Ñ sei ainda, por achar q estou indo no caminho errado e me sentir um fracasso por conta disso...

Mas sabe, no fim das contas, acredito q todos sejamos “imortais” em nossas capacidades. Eu posso ñ ter alcançado uma expansão através da Arte – ser uma “Artista Fracassada” –, todavia, querendo ou ñ, as pessoas sempre “gravam” um pouco de si naqueles com quem interagem, mesmo q numa parcela muito pequena, mas q é lembrada por algum motivo.

Tem gente q nasceu pra deixar sua “marca” de forma consistente e universal; tem gente q só nasceu pra deixar sua marca enqt (sobre)vive... Por enqt, parece q sou da segunda natureza, in ou apenas felizmente...

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sou uma criança!



Sou uma criança!
Uma criança que perdeu a pureza muito cedo;
Uma criança que confiou nas pessoas com uma pureza idiota;
Uma criança que se entregou aos outros por nem mesmo saber quem era;
Uma criança que se decepcionou por sua entrega infantil e sem retorno;
Sou uma criança!
Uma criança que cresceu achando ser alguém;
Uma criança que tinha em seu orgulho sua fortaleza;
Uma criança que percebeu ter crescido como um fardo para outros;
Uma criança que sempre buscou fugir, porém nunca teve a verdadeira coragem para fazê-lo;
Sou uma criança!
Uma criança que mal tem mais a idade para gerar outras crianças;
Uma criança que perdeu a vontade de lutar;
Uma criança que abriu os olhos para ver o quanto infantil foi todo esse tempo
Uma criança que sempre esperou que outros a afagassem;
Sou uma criança!
Uma criança que continua querendo fugir, mas não sabe mais pra onde;
Uma criança que continua sem saber quem é de verdade;
Uma criança que nunca se perdeu, porque, na verdade, nunca se encontrou;
Sou uma criança!
E essa é a sina que a vida parece ter me carregado;
Caí na armadilha e não consigo sair dela!
Sou uma criança!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NÃO!!!

NÃO!

Tá aí uma palavrinha difícil de dizer, muitas vezes, porém, necessária! Por vezes, os que a utilizam são vistos como "egoístas"... Mal sabe, quem enxerga assim, o quanto está enganado!

Acredito serem seus usuários pessoas de Coragem e Determinação, porque é difícil "negar", por mais fácil que aparente ser fazê-lo. Usar tal palavra, como todas as demais relacionadas a sentimentos, leva-nos a uma escolha - como tudo na Vida: fazer-lhe “bem” ou “mal”. Quando temos de usá-la para com o próximo chegamos a uma bifurcação: você pode escolher magoar-se em prol de alguém ou magoar alguém em prol de si mesmo. Aparenta ser uma questão egoísta por qualquer ângulo do qual se observe, mas, numa análise bastante profunda e perceptiva, a escolha tem um peso tão forte e intenso que serve de encaminhamento da Vida de quem a pronunciou e sabemos que temos escolhas e que a Vida nos revela caminhos variados em todos os sentidos, todavia somos nós, exclusivamente NÓS, quem os escolhemos.

Pessoas se negam; Pessoas negam seu redor; Ciclo Vicioso...

Parece que todos estão tão infelizes que vivem “fugindo” da realidade a qual nada mais é do que fugir de si mesmos... Preferem cultuar relações “imaginárias” ou “virtuais”; preferem cultuar o “Deus-Dinheiro” ao invés de seus próprios sentimentos... E, dentro de tudo isso, esquecem-se do primordial que são seus Espíritos, suas Vidas... E apenas sobrevivem...

Ter "prioridades" e "desconsiderar" alguém são coisas tênues que machucam quando colocadas em patamares distintos. Interagir com as pessoas é fundamental; Amar alguém em termos de compartilhar uma vida em comum, também pode ser fundamental, porém o que as pessoas teimam em se manter cegas é o fato de que, numa relação “interhumana” o que vale independe do seu ganho material: você pode não ganhar dinheiro, bens materiais etc, mas, ao comungar com alguém, você está cedendo e recebendo Confiança, Consideração e Amor Fraterno... Pena as pessoas serem tão IGNORANTES ao ponto de desaperceberem e valorizarem isto!...

E é nesse ponto, associado à RESPONSABILIDADE, em que a Confiança, a Consideração e o Amor Fraterno se “destroem”. Tomando o ditado: “Leva-se anos para se conquistar a confiança e segundos para perdê-la”, é explicável pelo simples fato de que, em mera metáfora, a casa que se demorou anos para ser construída e é destruída por um furacão deixa de ser a mesma casa por mais que seja reconstruída da mesma forma e com os mesmos materiais. Entretanto, o tempo de construção de maneira alguma será mais o mesmo e isso a tornará diferente.

Então, ainda na metáfora da casa, a Confiança vai se esvaindo e se desgastando a cada tempestade sofrida e, se não for reparada frequente e gradativamente, pode chegar ao ponto de se perder por completo, sem nem mesmo direito a nenhum tipo de reconstrução.

NÃO! Desejo negar tudo e qualquer coisa que me seja ruim, porque as pessoas só pensam em si mesmas, no final das contas e, sendo assim, a única a quem devo recorrer para ser feliz é exatamente a MIM MESMA! Entreguem-se os outros a seus amores desmedidos e suas paixões desvairadas. Prefiro parar de me NEGAR acreditando CEGAMENTE em “amores externos" - que só me machucam e me matam! - a continuar vivendo em uma pseudo-relação de falsidades e usurpações sentimentais, em que as pessoas apenas observam seus próprios âmagos e âmagos de suas “prioridades”, seus “amores externos”. Chamem-me do que quiserem, “magoem-me” como acharem devido – aceitarei se quiser, pois isso depende de mim, principalmente!

E por mais que eu diga ter demorado a chegar nesse ponto, o fato é que o alcancei no momento necessário...

Para uma “apologia”, escolhi para complementar este texto, uma música um tanto “revoltada”, porém significativa quanto ao que sinto no momento em que o escrevo: “Schrei”, de Tokyo Hotel. A letra é alemã pelo fato de a banda também o ser, apesar de executarem outras músicas em inglês, porém encaminho o link com a tradução desta para verificação do leitor.

Aproveite e curta sua “negação”!

domingo, 22 de janeiro de 2012

BRISA SELVAGEM - PRÓLOGO


“Estou cansada da Irresponsabilidade das pessoas.”

Foi este o pensamento que me fez abrir mão de tudo e todos que me eram importantes e partir pelo mundo em busca de uma razão para continuar vivendo. Não que as pessoas tenham perdido a importância – ainda tenho e entro em contato com minhas amadas, porém, já tive muitas decepções de pessoas as quais considerava parte de minha vida quando, na verdade, eram apenas um engodo.
Muitos já me disseram: “Garota, decepcionar-se faz parte da Vida. Por que levar isto tão a sério?”... Aliás, eu levo a Vida MUITO a sério, segundo a maioria das pessoas. Sei que a Vida tem seus altos e baixos e que os sentimentos existem para todos, todavia alguém como eu, carregadora de decepções consecutivas e de uma visão bastante diferenciada do normal PRECISA fazer algo com o intuito de Viver, ou, no mínimo, de se SENTIR viva.
E o faço agora, perambulando sem rumo pelo mundo afora, conhecendo novos lugares e seres, observando-os em suas ações e comportamento, tentando encontrar razões para minha existência.

“E desde quando os Outros terão resposta para isto?”

                E desde quando NÃO? Afinal, todos são Espelhos Alheios; a questão é apenas estar Consciente – ou Aberto como gostam de dizer – para isto. Ver o Outro como uma parte sua é uma dádiva a qual todos têm capacidade, entretanto poucos conseguem manter durante os anos de Vida. Mesmo que o Outro não tenha tido a mesma experiência que você, pois experiências são ÚNICAS e PARTICULARES e cada pessoa lida distintamente diante das suas, por sermos todos ímpares, as atitudes e comportamentos são semelhantes em uma ocasião ou outra por sermos todos “Seres Humanos”.
Quando nos apercebemos das reações alheias, principalmente de pessoas próximas e confiáveis, paramos pra refletir as razões que as levaram a agira de maneira X ou Y diante de certas situações e nos perguntamos quantas vezes já não agimos da mesma forma...
Isso é auto-conhecimento!
Pensando assim, às vezes, faz-me achar esta coisa toda uma “loucura”... Mas eu já mudei minha concepção de Loucura há muito tempo. Em vez de vê-la como algo negativo, em vista da visão social geral, tenho-a como um comportamento e filosofia de Vida companheira, da qual não mais pretendo me desvencilhar.
                O povo tem mania – é, isso mesmo: MA-NI-A! – de conceber a loucura como todo e qualquer ato de insanidade, atitude fora do comum onde o comum é tudo que seja diferente daquilo que a sociedade prega, comunga. É você desconsiderar aquilo que é em prol de regras desequilibradas, promotoras do Egocentrismo e do Escravismo, coisas opostas em níveis iguais: ambas são extremistas!
                Minha visão é simples: Loucura é ter plena Consciência de si e do mundo ao seu redor; é você ser RESPONSÁVEL em todos os sentidos, do mínimo ao máximo possível. Responsabilidade é uma das bases de uma boa Vivência, própria e alheia, ao menos foi o que aprendi em minha breve existência até o momento.

                E cá estou eu, uma louca inveterada, efetivando mais uma loucura...