Quem sou eu

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Um Espírito em busca de Equilíbrio, Objetivo, Felicidade e Sabedoria.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Deserto - Poesia

Escrita na época da faculdade de Letras, para a Disciplina Literatura Inglesa; Profª Izabel Brandão - ano de 1997 ou 1998, não me recordo com exatidão. XP
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DESERTO

Sozinha ...

Ao meu redor, apenas areia;
grãos que se movimentam,
conduzidos pelo vento,
de encontro a minha pele;
meus únicos companheiros
nessa exaustiva jornada.

Persisto ...!

A cada passo dado,
um momento vivenciado;
pegadas de uma existência
repleta de sonhos nunca alcançados;
quase sem forças
para continuar.

Esperançosa ...!

No cume do desalento
o repontar de minha visão
alcança o horizonte;
as paredes do mundo
capazes de vigorar
minha essência.

Prosperamente!

Na busca de encontrar
a verdadeira eternização
do Amor;
Sigo o caminho,
Na indubitável certeza
de libertar-me do sentimento:

Solidão!...

Anjo Andarilho - Poesia

ANJO ANDARILHO


(SVMS – 17/10/2005)

Um Anjo Andarilho
Vivendo em nível Terrestre
Procurando por lugares
Buscando uma Alma
Cuja Luz ofuscante
Seja capaz de iluminá-lo

Um Anjo Andarilho
Experimentando a Humanidade
Trilhando um caminho
Em busca de respostas
Para a persistente
Escuridão do Ser Humano

Um Anjo Andarilho
Sentindo-se decaído
Revoltando-se a cada dia
Por uma busca descrente
De iluminação
A um Planeta Perdido

Um Anjo Andarilho
Perdendo suas asas
Cambaleando continuamente
Buscando porquês
Para compreender
A traição cometida

Um Anjo Andarilho
Entregando-se ao Universo
Descobrindo razões
Em busca de seguir
Como definido
A trilha da Terra

Um Anjo Andarilho
Erguendo-se do chão
Reenergizando sua aura
Em busca das asas
Cinzas de antes
Agora mais resistentes

Um Anjo Andarilho
Aceitando sua Humanidade
Retornando a viver
Na busca de alcançar
Aquele Primevo
Puro Céu de outrora

Um Anjo Andarilho
− Com a Luz dentro de si −
Perambulando por ruas repletas
− Ainda −
De gente Vazia

Um Anjo Andarilho
Refletindo Amor
Ajudando outros Anjos
Buscando aquela Alma
Iluminada, mas perdida
Em dogmas Humanos

Um Anjo Andarilho

Apesar de Humano
Não mais amedrontado
Disposto a viver
Para si e para outros

Disposto a ser a Luz
Para àquela Alma
− Que não é a sua −
Mas que completa sua própria

Um Anjo Andarilho
Fisicamente distante
De seu complemento
− Seu Anjo −
Mas um Anjo Andarilho
Infinitamente Persistente
Por conhecer a Responsabilidade
E saber que sua Vida Terrestre
Não é unicamente DELE
É de TODOS
Pois TODOS compõem o Universo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amizade




Não tem como definir Amizade; ela se sente e se vivencia e, no meu caso – como no de todos – acredito, não digo ser bom nem ruim. Na verdade, é ambos, assim como a Vida, no geral.

No decorrer de minha caminhada por esta, deparei-me com uma variante (não tão variável assim) de experiências com o assunto, as quais me levaram a “decepções”, na maioria das vezes. Conheci muita gente e muita gente teve inveja de mim – por motivos os quais, sinceramente, desconheço, e não é por falta de observação - ou "usufruiu" de mim, tenha sido no sentido físico, mental ou espiritual. Geralmente, pessoas me “consideravam” por eu ter algo que as interessava, fosse um “bem material” ou mesmo certas “habilidades humanísticas”, fosse uma ajuda profissional ou apenas conselho “vital” para se sentirem melhores até consigo mesmos e darem continuidade às suas próprias Vidas numa fase difícil pela qual atravessavam. Óbvio, da mesma maneira já fizeram isto comigo e não desconsidero ou deixo de reconhecer, até agradecendo àqueles que o fizeram.  

Eu nunca fui do tipo que olhava para os outros por “interesse” que não algo “real”, pelo que o outro ERA e não pelo que ele TINHA. Comigo não foi bem assim... Não que as pessoas com as quais lidei em minha Vida tivessem SEMPRE se aproximado de mim nesse sentido. Afirmar isso seria exagero e não gosto de tal atitude.

Avaliando as relações com as quais me deparo, sejam “reais” ou “virtuais”, as pessoas só se consideram “alguém” se há outros que lhes “demonstrem” isso. Dessa forma, se for considerar por quantidade, quantas vezes já não me magoaram sem eu dizer uma única palavra, engolindo tudo? Falo de quantidade, pois, aparentemente, as pessoas “perderam” seu senso “intimista” de ser, valorizando e priorizando “quantidade” em contrapartida da “qualidade”.

Já tive muitos amigos que atravessaram meu caminho e os quais deixaram algo de si comigo, bem assim como o contrário. In, ou apenas Felizmente, não posso afirmar ainda ter tantos amigos quanto antes... Os que tenho, estão “preocupados” o suficiente em sua própria “vivência” para mantermos um contato mais frequente ou mesmo aprofundado e sinto falta disso, afinal, também sou humana.

Pergunto-me, frenquentemente, "Que tristeza constante é esta, afinal, a qual insiste em me vestir"?

Culpa minha? Culpa alheia? A quem devemos culpar por tal tristeza, pela sensação de vazio que nos assola quando menos esperamos, tirando de nós o que conhecemos por “vida”, fazendo nosso coração apertar, nossa respiração ficar estagnada e as lágrimas aparecerem em nossos olhos, dando-nos uma sensação tão intensa que chegamos a desejar a morte ao invés de continuar nessa situação?

É muito "simples" dizer: "A culpa é toda sua!" ou "A culpa é toda do outro(a)!"; isso é uma visão unilateral que desconsidera o efeito "ação e reação" de uma situação e da própria Vida. Todos erram: quem age, quem reage e, também, quem se omite! 

Muitos, ao menos, têm alguém para se "apoiar" – seja quem for – já eu, atualmente, olho para os lados e não enxergo quase ninguém. O que me restou daquela "quantidade" de amigos de outrora, foram apenas sombras ou mesmo névoa de lembranças sem mais nenhum sentido palpável. Entendo bem quando dizem: "bons tempos aqueles"...

Disseram-me, semana passada: "Às vezes, pra alguém mudar, a gente precisa mudar primeiro"... E abranjo isto para o Mundo, como um todo, incluindo nossa Vida. Manter uma posição é fácil, pois nos é cômoda; Mudar é que é difícil!

Para alguns pode parecer “orgulho”, mas se não nos mantivermos firmes em uma posição diferenciada, a mudança não ocorre. Acredite-me, isso serve até para mim, que sou vista como a “muralha”, como uma pessoa “fria”, “racional”. Na minha concepção não sou tudo isso; ao contrário, sou alguém que busca e vive por emoções e, diferente do que pensam, fico triste, decepciono-me e até CHORO, por mais “inacreditável” que possa parecer. Porém, não costumo fazê-lo com frequência, muito menos à frente de olhos alheios, ou mesmo sair “espalhando” isso aos infinitos cantos do universo para “provar” que o faço.

E isso tudo me “corrói”, obviamente, por dentro. E quantas vezes já não deixei de dizer o que pensava pra não “magoar” outros, esquecendo-me do mais importante (e original): eu mesma!

Meu erro, meu máximo erro! E este fantasma me assola há tempos e dele ainda não consegui me “libertar”...

Posso escrever “infinitas” coisas, mas minhas palavras sempre parecerão “invisíveis” aos olhos dos “seres humanos” que habitam este planeta atualmente. Entristeço-me com tal fato, pois as palavras e o “espírito” perderam suas “importâncias”, sendo substituídas por “visualizações objetivas” em que o Coração perdeu seu lugar para os Olhos. Se analisarmos profundamente, o Coração é um órgão “interno”; os Olhos, “externos”; o Coração é um só; os Olhos, dois. Nesse caso, as pessoas deixaram de “se valorizar” para valorizar algo “externo” a elas. O Interno, o Independente substituído pelo Externo, o Dependente.

Alguns podem interpretar isso como: “Ora, mas estamos substituindo o Ego por algo Altruísta”. Será mesmo? Desconsidera-se as experiências próprias por experiências “irreais”, como que numa busca frenética pelo “eu” que não se alcançará nunca dessa forma, uma vez que ele não se encontra “fora” de si, mas “dentro” de si. Como a frase: “Ama aos outros como a ti mesmo”, dita por Jesus – e a cito não porque seja “Católica Praticante”, mas por acreditar na “verdade” nela contida, válida para toda e qualquer situação humana – não adianta “doarmos” algo se não o temos - e isso também se refere a ensinamentos Budistas. Da mesma forma há a frase: “Não faça aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem”, no que entro com a seguinte concepção: será que Jesus e o próprio “Deus”, como é considerado, eram Egoístas/Egotistas?...

Pena ter gente ainda “cabrestada” pra isso!

Não curto “amigos-enfeites” porque só me trazem uma pseudo-sensação de conforto. Amigos que servem apenas para fazer quantidade e dizer palavras “à toa”, desprovidas de profundidade de coração, serventes, exclusivamente, para alimento do Ego. Prefiro uma quantidade ínfima de amigos, mas que me alimentem o Espírito de forma verdadeira, pois a força é bem maior e eficaz, e que, acima de tudo, considerem-me em meus sentimentos, respeitando-me como alguém que também sente tristezas e alegrias, não desejando eu estar sempre “disposta” a aceitar TUDO o que fazem. Amizade não é isso! Amizade é SINCERIDADE, por mais dolorosa que seja... E eu já senti muito dessa sinceridade através das “falsidades” e “imaturidades” alheias...

No momento, minha sensação é de estar escrevendo para o “nada”, pois creio – de acordo com as experiências que já tive – não conseguir alcançar as pessoas com tais palavras e isso me entristece profundamente. Acredito – e também sinto por isso – apenas conseguir alcançar as pessoas quando já for tarde demais... Sim, admito isto parecer “dramático” e até “funesto”, porém é o que sinto sobre o assunto. Uma realidade irrefutável no nosso cotidiano é o de as pessoas não se interessarem mais por “leitura”, querendo as coisas de “mão beijada”, de forma “fácil”. E nisso continuamos perdendo nossa Essência de Humanidade, em que a Labuta, a Honra, a Palavra, o Respeito, o Auto-conhecimento e o Espírito são esquecidos gradativamente...

Todavia, podem me perguntar:
- E por que você continua escrevendo? Você é masoquista?

No que respondo:
- Não, não sou masoquista... Ao menos não quero me sentir mais assim através de minhas atitudes. Entretanto, as palavras são minha fonte de “energia”, através das quais me sinto “viva”, daí não querer abrir mão delas, porque já fiz isso comigo muitas vezes e não pretendo continuar fazendo. Ademais, sei que minhas palavras e até minha forma de escrever já ajudaram algumas (poucas) pessoas, então seguirei as palavras de um amigo inserido nesse “perfil citado”: “Não desista, Silvia”! E minha “perseverança”, apesar de obscurecida muitas vezes pela energia “vampírica” de outros e de mim mesma – quando me permito isto –, é algo forte e inegável, sendo exemplo para outras pessoas, bem assim como uma característica pela qual sou admirada por aqueles que me reconhecem como um “Ser Humano” e não apenas “mais uma pessoa na multidão”. Portanto, devido a isto, não me permitirei desistir agora...

Nem nunca!

Que a Vida continue fluindo através de mim, mesmo que sem eu turbilhão constante, ímpar e solitário de sensações (des)conexas. 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sensação

Outro texto escrito há anos e atualizado ano passado, para um trabalho da faculdade, na disciplina Psicologia, do Curso de Gestão em Turismo. Meu trabalho fazia parte de um seminário, cujo tema era livre e escolhi o tema "Insegurança" e o usei como finalização da apresentação.

Espero que ele também sirva para você! ;3

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SENSAÇÃO

Que estranha sensação esta que sinto...
Não é desconhecida, no entanto continua sendo estranha...
Sensação indefinível...
Afinal é “SENSAÇÃO”: é para ser SENTIDA e não DESCRITA!
Mas, por que a “descrevo”, então?
Bem, acho que para “amenizá-la”, ou mesmo, “exorcizá-la”!
Não, isso não é possível...
Não é possível por ser “IMPOSSÍVEL”, já que acredito tudo ser POSSÍVEL!
É “não-possível” por ser uma sensação inerente ao meu próprio âmago!
E do âmago não dos desfazemos.
Podemos até “ignorá-lo”, o que ocorre na maioria das vezes, mas NUNCA “matá-lo”!
Se é que “matar o espírito” é possível...
Se é que o “nunca” realmente existe...
Só sei que a sensação permanece, às vezes mais fraca, às vezes mais forte, mas SEMPRE presente.
Sensação misturada, sensação amálgama, mas sensação Única e Reconhecível!
Misto de liberdade e prisão; de completude e solidão; de cheio e vazio; de amor e desprezo; de início e fim; de tudo e nada...
A sensação de quem viveu buscando algo e não o alcançava...
Sensação de quem já chorou e se achou amaldiçoada por não ter alcançado...
Sensação de quem se decidiu não mais procurar por alcançar...
Sensação de quem achava ter “desistido”, mas ainda se sentia “incompleta”...
Sensação de quem se viu agraciada, finalmente, por aquilo que buscava...
Sensação de “renascimento”...
Sensação de Vida...
E, repentinamente, tudo volta a ser como antes...
Falha, falha, falha!
E a sensação retorna ao ínício...
Sensação de quem foi roubada...
Sensação de descrença...
Sensação de perda...
Sensação de não merecimento...
Sensação de Ódio por isso...
Sensação...
...
E, como resolução, percebo ter “descrito” tal sensação, não para “amenizá-la” ou “exorcizá-la”, mas para “alcançá-la”, senti-la plenamente e poder perceber, MAIS INTIMAMENTE, uma coisa: EU MESMA!
E a estrada só tem uma direção: a direção para a qual você segue!

Promessas

Este é um texto o qual escrevi em 2005 e reformulei este ano. Avaliando direitinho, ainda é um conteúdo atual, se considerarmos o fator Tempo. Não deixa de ser algo que sinto e percebo, ainda hoje, com frequência.

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PROMISSES (30/12/2005 – 6ª feira)

Promessas...
São palavras ditas em momentos de extrema impulsividade sentimental...
Ou momentos de nenhum sentimento!
Fazemos promessas para agradar ou mesmo, apenas, para nos livrarmos de alguém!
Que coisa séria, não?
Prometemos sem, ao menos, considerarmos o fluir da vida.
Por isso, inúmeras vezes, acabamos por falhar com nossas promessas, tornando-as palavras sem honra, “vazias”.
Isso não é bom...
E o que podemos considerar como bom ou ruim?
Hum... Assunto a se refletir, porém não agora!
Mas, afinal, como podemos prever o que nos acontecerá futuramente?
Sinceramente, imagino que nem podemos tal façanha, uma vez que somos seres tão instáveis, não é verdade?
Então, como ficam as promessas?
Serão nossas palavras sempre meras descargas sentimentais, algo momentâneo?
E onde fica a infinitude do ser?
Hum...
Algo a se analisar profundamente...
Porém, sem racionalidade, por favor!
Sentimentos independem desta, por mais que teimemos em querer “controlá-los”.
Regras e mais regras...
E a humanidade nessa queda espiritual quase inevitável!
Digo “quase” por acreditar – não sei até quando – num “despertar espiritual”,
No qual as pessoas passarão a enxergar com os olhos do coração, ao invés de os olhos materiais;
Quando o Espírito será mostrado em sua totalidade, sem os temores mesquinhos compositores da aura humana e, consequentemente, universal.
Nesse instante, acredito que o Universo passará a um ritmo mais condizente com sua própria natureza, que é o Amor incondicional.
Então, as palavras recuperarão sua plenitude e as promessas terão mais valor.
Espere um pouco!
Quer dizer que as promessas feitas até hoje não tiveram valor algum?
E quanto aos sentimentos experimentados no instante de cada uma dessas promessas?
Calma, calma!
Não estou dizendo ser errado fazer promessas.
Se fosse assim, todos, sem exceção, seriam “pecadores”...
E quem não o é?
Mas abstrai!
No entanto, fazer uma promessa requer MUITO mais que apenas um sentimento “externo”; requer sentimento “interno”, que significa um sentimento para consigo mesmo, um autoconhecimento interior, um amor próprio suficiente a ponto de existir uma responsabilidade “extrema” para consigo mesmo e para com a vida como um todo!
Pois, ao passo que não NOS tememos e NOS amamos, refletimos isso para o mundo, fazendo o mesmo com o próximo.
Assim, se estivermos conscientes de nós mesmos, estaremos “seguros” para cumprir com nossa “Palavra”.
Todavia, existe um porém...
Essa “segurança interior” não é algo fácil de se alcançar!
Meu Deus!
Como viver é difícil!
Que nada!
É mais fácil do que a gente pensa sequer imaginar, acredite!
No entanto temos a “mania” de fazer nossos dias pesarosos, deixando de enxergar detalhes tão importantes os quais, sem dúvida, tornariam nossa caminhada mais rendosa.
E assim vão-se os anos...
Ah, seres humanos...
Desejos e promessas...
Uma dupla sempre unida!
Se desejar algo, por obséquio, não aja com impulsividade!
Ela só te levará a uma trilha mais dolorosa e demorada, apesar de que toda experiência é válida.
Que dificuldade!
Mas todos têm liberdade de escolha, portanto ninguém é obrigado a me ouvir...
Aja como bem entender!
A escolha é EXCLUSIVAMENTE sua!
Só um aviso:
Toda escolha tem um porquê de ser feita;
Toda responsabilidade tem seu preço, tanto a se pagar como a se obter...
Responsabilize-se por suas escolhas, por suas ações!
Não fique esperando que o Mundo lhe dê tudo de mãos beijadas!
AJA!
E não tema!
Isso é MUITO importante!
Siga em frente, mesmo quando o caminho parecer tortuoso!
Às vezes é melhor um caminho desses que uma trilha reta, sem perigos aparentes;
E, se sentir vontade, prometa algo, não faz mal!
Mas...
Se não cumprir, tente, ao menos, encontrar o porquê e deixar a outra parte ciente!
Alguém pode precipitar-se por causa de sua promessa não cumprida...
Se bem que isso é, também, responsabilidade de quem tomou a decisão...
E o ciclo continua a existir!
Pense nisso!
VIVA!
E Boa Sorte!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brisa Selvagem


O que você entende por uma Brisa Selvagem?

Já parou pra pensar e refletir sobre o tema?

No meu caso, fiz isso há anos atrás, mais especificamente em 21/12/2001, quando decidi e comecei a escrever um conto cujo título era e ainda é este. Até o momento, tal conto tem poucas páginas - 5 no total - portanto ainda é bastante inicial. Entretanto, já pensei muito sobre ele, faltando, apenas, colocar no "papel" sua continuação. Aliás, em termos de textos, não me faltam possibilidades as quais serão postadas aqui no decorrer do tempo.

Mas, e sobre o título? Já conseguiu pensar em algo?

Vamos a algumas definições:

Brisa:

brisa 

s. f.

1. Vento fresco e brando.

2. Vento brando à beira-mar.
3. Aragem.
4. Bole-bole.
Confrontar: brica.

Selvagem:

selvagem 

adj. 2 g.

1. Próprio das selvas; que nelas se cria, nelas cresce ou vive.

2. Bravio; montês.
3. Inculto; maninho.
4. Silvestre; bravo; que cresce sem cultura e sem cuidado especial.
5. Inabitado; despovoado; deserto; ermo.
6. [Figurado]  Grosseiro, rude; intratável.
adj. 2 g. s. 2 g.
7. Diz-se do homem ou do povo que vive sem mais noções sociais do que as que o instinto lhe sugere.
8. [Figurado]  Arisco, que gosta de viver só.
s. f.
9. [Antigo]  Peça de artilharia.

(Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - Online - http://www.priberam.pt/)

E agora? Melhor compreensão?

Bem, mas vamos à minha interpretação do assunto: pensei no termo, que, na verdade, é um nome de uma personagem, para denominar seu psicológico, este que se assemelha ao meu, uma vez que tal personagem não é nada mais, nada menos, do que eu mesma.

Nesse conto, descrevo, com uma ambientação diferenciada, fantasiosa, no caso, minha própria Vida, com algumas "alegorias", porém com as características psicológicas marcantes de meu próprio ser. As situações vivenciadas por Brisa Selvagem são idênticas a algumas que experimentei, principalmente no quesito "relacionamentos interpessoais", e as demonstro como forma de especificar o aprendizado captado através delas. Claro que, para o leitor, talvez sejam apenas meras "fantasias", mas o aprendizado, com certeza, será apreendido por outros, por mais que seja uma situação única. É a "Catarse"!

No conto também há outros personagens, menos aparentes, mas não menos importantes, uma vez que todas as pessoas são importantes em nossas vidas, afinal, apesar de muitos se "cegarem" pra isso, TUDO tem uma razão de ser, correto?

Enfim, Brisa Selvagem tem tudo a ver comigo: sou "Brisa" em certos momentos, na minha suavidade e tranquilidade, acalentando e refrescando aqueles ao meu redor, sempre que necessário, porém também sou "Selvagem", arisca, solitária, instintiva e bruta, agindo de forma rebelde em certas situações, além de este também ser o significado de meu nome: Silvia = "Da Selva".

Este nome também contém algo que tanto busco: Equilíbrio, meu Yin/Yang. E no conto isso será mostrado, sem dúvida.

À partir de alguns posts a seguir, vocês conhecerão um pouco dessa "Brisa Selvagem" que está pronta a soprar em busca de novas experiências e aprendizado, novos horizontes e amplitude de Espírito, alcançando mais corações necessitados, por mais que isso seja arriscar...

Todavia, o que seria a Vida SEM riscos?

Temer a Morte é imaturidade, uma vez que ela é a única "certeza" que temos em Vida. Portanto, o que vale é VIVER seu máximo, mesmo com as derrotas, tirando de cada uma o aprendizado necessário para o aprimoramento de seu Espírito.

E a sua Brisa Selvagem? Como você interpreta?

Iniciando...



Tanto acontece em nossa Vida que, muitas vezes, simplesmente, sentimos necessidade de fazer algo diferente, mudar de rumo, pra encontrarmos uma nova alternativa de seguir em frente...

Eu sempre fui de escrever sobre meus sentimentos, mas, também, sempre me "entreguei" demais ao "mundo", muitas vezes deixando de lado o mais importante: eu mesma.

Não digo "mais importante" no sentido egoísta - como muitos tem a péssima mania de interpretar; digo isto por acreditar no ditado: "Para amar algo, devemos aprender a nos amar primeiro". E esta é uma lição que a Vida persiste em me ensinar e que eu, teimosa que sou, insisto em não aprender...

Erro meu, e isso é fato! Quantas vezes já não "quebrei" a cara por acreditar nas pessoas, entregando-me mais a elas do que a mim? Já perdi as contas, até mesmo porque é algo ainda recorrente e isso também é fato. Daí me denominar uma "teimosa". Todavia sei a resposta para tal entrega: Carência afetiva. Não tenho vergonha de assumir esse sentimento, até por isto ser natural a todos os Seres Humanos.

Não tenho "apego" a parentes, nem "amigos" a me visitarem com frequência - pelo menos para encontros "inusitados", de pura e simples "troca de experiências"-, muito menos tive "sorte" no Amor - se é que este é uma questão de "sorte"! Como já citei, todos temos nossas "carências afetivas" e estou num patamar um tanto "exacerbado" quanto às minhas, não podendo me permitir ao "luxo" de me manter do mesmo jeito "passivo".

Sofro por minha própria culpa, mas isso não significa que outros, com quem convivo, também não tenham sua parcela de culpa. Somos seres distintos, cada um com sua individualidade a ser trabalhada, sem contar o fato de ela apenas se aprimorar à partir das experiências de vida, que envolvem as relações humanas em geral. Como seres "sociais", somos passíveis de "contratempos", os quais podem nos levar a uma situação extrema, caso não nos "recomponhamos" daqueles.

Relacionar-se com outro - natural para todos nós - é arriscar sofrer tanto vitórias, como derrotas, mesmo que temporárias. E é nessas derrotas, se contínuas, que começamos a "afundar" em um poço sem fundo, no qual o chão, ao invés de se tornar mais próximo da saída, torna-se o contrário, e abaixando cada vez mais. É nessa sensação que me encontro enquanto escrevo isto...

A "derrota" pode ser uma simples ato que, somado a tantos já ocorridos, acabam tendo um impacto mais forte que o devido. Alguém que vive se "entregando", com um retorno desigual, acaba sendo vítima e algoz de sua própria Natureza no que, mais uma vez repito, não apenas por ser o único culpado. Ao nos relacionarmos, temos responsabilidade não apenas quanto a nós mesmos, mas quanto ao(s) outro(s) idem. Se você "promete", dá sua palavra a alguém sobre algo, pode ter certeza de esse alguém ficar aguardando o cumprimento dessa palavra e, se não cumprida, fatalmente haverá decepção. E nisso temos a explicação para a culpa mútua: quem "prometeu" falhou na palavra; quem esperou, falhou na expectativa.

Porém, pessoas vão e vem; momentos são passageiros; relações idem, por mais tempo que durem...

O que nos resta é aquilo que construímos nessa jornada, e nossa "eternidade" se encontra nas lembranças, sejam "boas" ou "ruins", e no aprendizado que as mesmas nos proporcionaram até o momento. Daí a importância de estarmos conscientes de nossas ações e reações, de nosso "auto-conhecimento", para lidarmos com a Vida de forma mais "amena", no meu caso, pois sou tida como alguém que leva a vida a "sério" demais. Mas tenho consciência disso e minha concepção é simples: se vivo é por algum objetivo; não vivo como a maioria das pessoas crentes em terem vindo ao mundo "a passeio"! A Vida não é uma mera "existência", por isso dou importância aos detalhes, inclusive os de relacionamentos e talvez por isso me "quebre" tanto...

Portanto, para continuar buscando e alcançando meu "equilíbrio", adotei este espaço. Não prometo atualizá-lo todos os dias, até pelo tempo que me é curto. Entretanto, sempre que me deparar com uma sensação, ou sentimento mais forte e "pedinte" de demonstração, aqui estarei, presente através de palavras.

Até a próxima! ~.^