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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Solidão

"Bastante triste, porém essa é a realidade pra os 'diferentes'. Chamá-los de 'Forever Alone' é um tanto 'sádico' por parte de um mundo q se tornou muito 'insípido' sentimentalmente. Imagine qnts seres vivos - racionais ou irracionais - ñ existem por aí, perambulando em sua solidão 'eterna'. É triste, porém cada um carrega sua 'senda'... "
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Hoje à tarde vi uma postagem no Facebook direcionada por um colega à minha pessoa por saber que amo animais e resolvi publicá-la aqui, apenas falando algumas breves coisas sobre ela...


Leia abaixo:


Abstraindo a proveniência do site e a imagem e comentários acerca da figura "Forever Alone", senti-me um pouco como tal baleia.


Em um mundo agora repleto de irresponsabilidade e em que o Capitalismo transformou as pessoas em "Zumbis Materiais", perdendo a noção de Sentimentos, fica difícil achar espaço para ser alguém "real", "verdadeiro". As informações estão cada vez mais rápidas de forma que as pessoas mal conseguem assimilar. Tudo parece acontecer tão velozmente ao ponto de não termos mais tempo para refletir sobre as informações, pois, fazê-lo, significa ficar fora da linha temporal.


Só "existimos" se estamos dentro de um "padrão" social no qual temos uma espécie de "código de barras" a nos tornar pessoas reconhecíveis. Quem é diferente fica de fora desse contexto.


Esta baleia tem uma diferença importante à sua sobrevivência, colocando-a à parte dos demais de sua espécie. Isto a isola em um "mundo de si mesma", sem relações de qualquer tipo. Por mais que seja um ser irracional, é uma condição "triste", já que a vida consiste em convívio mútuo com tudo que nos cerca. Todavia, mesmo assim, ela resiste e permanece vivendo em sua adversidade existencial.


Talvez seja "incoerência" comparar esta situação a um humano, entretanto, olhando com cautela e percepção aprofundada ao nosso redor, é fácil vermos que alguns de nós compartilha a mesma existência dessa baleia. Aqueles ainda associados ao seu lado mais íntimo, dando valor e buscando reconhecimento acerca deste no sentido de fazer-se "vivo", sem os algozes do mundo atual, por mais que estes sejam parte indissociável da geração atual.

Bem, eu me sinto assim: vivo na minha "ignorância e egoísmo" por me achar tão importante e na minha tristeza e prostração por não ser reconhecida de forma "verdadeira".