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Um Espírito em busca de Equilíbrio, Objetivo, Felicidade e Sabedoria.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NÃO!!!

NÃO!

Tá aí uma palavrinha difícil de dizer, muitas vezes, porém, necessária! Por vezes, os que a utilizam são vistos como "egoístas"... Mal sabe, quem enxerga assim, o quanto está enganado!

Acredito serem seus usuários pessoas de Coragem e Determinação, porque é difícil "negar", por mais fácil que aparente ser fazê-lo. Usar tal palavra, como todas as demais relacionadas a sentimentos, leva-nos a uma escolha - como tudo na Vida: fazer-lhe “bem” ou “mal”. Quando temos de usá-la para com o próximo chegamos a uma bifurcação: você pode escolher magoar-se em prol de alguém ou magoar alguém em prol de si mesmo. Aparenta ser uma questão egoísta por qualquer ângulo do qual se observe, mas, numa análise bastante profunda e perceptiva, a escolha tem um peso tão forte e intenso que serve de encaminhamento da Vida de quem a pronunciou e sabemos que temos escolhas e que a Vida nos revela caminhos variados em todos os sentidos, todavia somos nós, exclusivamente NÓS, quem os escolhemos.

Pessoas se negam; Pessoas negam seu redor; Ciclo Vicioso...

Parece que todos estão tão infelizes que vivem “fugindo” da realidade a qual nada mais é do que fugir de si mesmos... Preferem cultuar relações “imaginárias” ou “virtuais”; preferem cultuar o “Deus-Dinheiro” ao invés de seus próprios sentimentos... E, dentro de tudo isso, esquecem-se do primordial que são seus Espíritos, suas Vidas... E apenas sobrevivem...

Ter "prioridades" e "desconsiderar" alguém são coisas tênues que machucam quando colocadas em patamares distintos. Interagir com as pessoas é fundamental; Amar alguém em termos de compartilhar uma vida em comum, também pode ser fundamental, porém o que as pessoas teimam em se manter cegas é o fato de que, numa relação “interhumana” o que vale independe do seu ganho material: você pode não ganhar dinheiro, bens materiais etc, mas, ao comungar com alguém, você está cedendo e recebendo Confiança, Consideração e Amor Fraterno... Pena as pessoas serem tão IGNORANTES ao ponto de desaperceberem e valorizarem isto!...

E é nesse ponto, associado à RESPONSABILIDADE, em que a Confiança, a Consideração e o Amor Fraterno se “destroem”. Tomando o ditado: “Leva-se anos para se conquistar a confiança e segundos para perdê-la”, é explicável pelo simples fato de que, em mera metáfora, a casa que se demorou anos para ser construída e é destruída por um furacão deixa de ser a mesma casa por mais que seja reconstruída da mesma forma e com os mesmos materiais. Entretanto, o tempo de construção de maneira alguma será mais o mesmo e isso a tornará diferente.

Então, ainda na metáfora da casa, a Confiança vai se esvaindo e se desgastando a cada tempestade sofrida e, se não for reparada frequente e gradativamente, pode chegar ao ponto de se perder por completo, sem nem mesmo direito a nenhum tipo de reconstrução.

NÃO! Desejo negar tudo e qualquer coisa que me seja ruim, porque as pessoas só pensam em si mesmas, no final das contas e, sendo assim, a única a quem devo recorrer para ser feliz é exatamente a MIM MESMA! Entreguem-se os outros a seus amores desmedidos e suas paixões desvairadas. Prefiro parar de me NEGAR acreditando CEGAMENTE em “amores externos" - que só me machucam e me matam! - a continuar vivendo em uma pseudo-relação de falsidades e usurpações sentimentais, em que as pessoas apenas observam seus próprios âmagos e âmagos de suas “prioridades”, seus “amores externos”. Chamem-me do que quiserem, “magoem-me” como acharem devido – aceitarei se quiser, pois isso depende de mim, principalmente!

E por mais que eu diga ter demorado a chegar nesse ponto, o fato é que o alcancei no momento necessário...

Para uma “apologia”, escolhi para complementar este texto, uma música um tanto “revoltada”, porém significativa quanto ao que sinto no momento em que o escrevo: “Schrei”, de Tokyo Hotel. A letra é alemã pelo fato de a banda também o ser, apesar de executarem outras músicas em inglês, porém encaminho o link com a tradução desta para verificação do leitor.

Aproveite e curta sua “negação”!