Quem sou eu

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Um Espírito em busca de Equilíbrio, Objetivo, Felicidade e Sabedoria.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Fim de ano...

Mais um fim de ano! Agora saímos de 2011 e vamos entrar em 2012, o ano q - mais uma vez - dizem o mundo vir a ter seu fim... Piada, né? É mais fácil a Humanidade se acabar ao Planeta, convenhamos! ¬¬'''

Na verdade, é assim q tem caminhado a Humanidade, em seus atropelos e desajustes, mas sempre em frente; até qnd ñ faço ideia, mas ainda tô por aqui tbm fazendo minha parte, cumprindo minha parcela na construção e decadência...

Falo isso por saber ñ ser "perfeita", mas, ao menos, sigo na minha auto-construção, sempre na perseverança de continuidade e melhoria, tanto própria qnt alheia. In ou Felizmente esta me é uma característica "forte" mas q tem seus "altos e baixos", assim como tudo na vida.

Esse foi mais um ano de aprendizado no velho caminho do "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na vida e na morte"... Afinal, viver é um casamento, né? Vc é casado com sua Vida, pelo menos EU sou! ^^

Esse ano lidei com muitas situações "psicológicas" diferenciadas, ñ pela sua natureza em si, mas pela intensidade como ocorreu.

Mais uma vez senti-me "usada" por confiar nas pessoas e essa confiança ficou abalada por omissão ou mesmo mentira da parte destas, o q me causou grande decepção por considerá-las "amigas". O q fiz sobre isto foi deixar passar a raiva e a mágoa - q ainda existe, de certa forma, sobre algumas pessoas - e abstrair a situação. Isto me fez reforçar o aprendizado: "A gente ñ muda as pessoas, só a nós mesmos, ou seja, o Mundo muda qnd Nós mudamos"!

Tbm me senti irritada com a ignorância das pessoas q as colocam em ações/reações estúpidas em relação a outros seres, sejam humanos ou ñ. O desrespeito mútuo para com o outro é desrespeito à própria Vida, uma vez q todos temos uma ligação, por mais q esta ñ seja compreendida ou mesmo aceita pela maioria das pessoas. Meu aprendizado sobre a Inteligência reforçou-se, pois ela ñ é apenas "mental", mas, especialmente, Espiritual! Lembro como hj a frase de um amigo: “Ser inteligente ñ é apenas no aspecto mental, mas, principalmente, no psicológico”. Vc pode saber Física Quântica, mas é a forma q vc lida com as adversidades apresentadas pela vida q vai te “provar” como um ser inteligente de verdade.

Fiquei ainda mais em contanto com a "dependência" alheia das pessoas q as posiciona quase em um patamar de "doentes psicológicos". Pessoas q têm seus relacionamentos familiares, de amizade e, principalmente, amorosos e os colocam de forma tão "dependentemente doentia" q deixam mesmo de "viver" outras experiências só por conta disso. Pessoas q "gostam" da sua situação de "vítima" e se tornam "escravas" disso de tal forma a acabarem desconsiderando o seu arredor, mantendo-se cárcere de sua própria "insegurança". Com isso, reforcei ñ pretender trocar minha Liberdade por uma "Escravização Espiritual" de um "pseudo-amor" ou um “amor vampiro”. Amor é Liberdade, acima de tudo; Respeito pela Individualidade mesmo q dentro de uma Cumplicidade. Pra mim o Amor Incondicional por mais difícil q seja de compreender e praticar, existe naturalmente em nós e só basta cada um buscar alcançá-lo.

Estressei-me MUITO com algumas adversidades q a Vida me mostrou este ano, mas procurei “dar a volta por cima” com todas elas. Sendo q isso ñ significa ter mantido a mesma posição diante dos fatos; situações são ações e reações e até estas devem ser diferentes, caso contrário ñ há aprendizado.

Neste ano realizei mais experiências com a Educação Humana, pois, descartando o papel de Professora, educar é ensinar é a Viver.

Permiti-me ser “rebaixada” por uma opinião alheia repleta de conhecimento “material” e egocentrismo q me colocou – porq eu aceitei – como uma péssima profissional e me arrependi disso.

Realizei um sonho q me era surpreendentemente inimaginável e constatei o qnt ainda sou determinada dentro daquilo q me é importante, resgatando-me um pouco a segurança q parecia estar tão “afastada”.

Percebi, in ou apenas felizmente, q algumas relações mantidas nos últimos anos devido a partilha de mesmas atividades ñ eram/são tão fortes assim, o q me colocou em questão: “Vale à pena tanta entrega?” e tomei a (difícil) decisão de seguir menos “entregue” com elas. Nem sempre vc conhecer uma pessoa de forma mais íntima a tira do patamar de “colega” pra o de “amigo(a)”.

Voltei a ter contato com algumas pessoas das quais havia me “desligado” há algum tempo e estou procurando “repraticar” a amizade com elas.

Sim... ñ sou “perfeita” e sei muito bem disso. Acho-me bastante “difícil” de lidar muitas vezes por ter um “gênio” tão “forte” q acaba por afastar as pessoas de mim e vice-versa. Porém, nesse caso, se estou me propondo a mudar e indo nesse caminho, por q ñ haver pessoas q me concebam e consigam lidar comigo da mesma maneira?

Ainda estou aprendendo dentro da minha senda “solta”, pois ñ acredito q as pessoas devam ser “escravas” de situações: Dependência é COMPLETAMENTE diferente de Cumplicidade. E nisso eu sigo em frente, sem desistir. Posso até ousar dizer serem estas minhas melhores características as quais posso “ceder” ao Mundo: Liberdade e Perseverança.

Então, em mais este ano, renovo meus “votos” de Liberdade e Perseverança na continuidade de minha Vida de forma cada vez mais sequencial e rica a todos pelo fato de q, se interajo com o mundo, significa q ele é MINHA responsabilidade e procuro cumprir com esta de forma mais “completa” possível.

Pra finalizar, aqui retomo um texto do grande W. Shakespeare q conheci há mais de 15 anos atrás, já o tendo usado outras vezes como exemplo pra amigos e conhecidos: “O Aprendizado”. Ele é, pra mim, o melhor exemplo textual de descrever as nuances de alteração de ação e reação humana dentro das adversidades da Vida, exemplificando situações recorrentes em qualquer época, afinal, por mais q sejamos acometidos do tempo e das mudanças sociais, nunca deixamos de ter nossa essência Humana.

Q o Universo e Deus, como quer q seja concebido, abençoe nossos corações com Consciência, Respeito, Sabedoria e Amor Incondicional para q consigamos mudar todas as situações de forma livre e perseverantemente gradativa.

Amém e Namaste! ~.^



“O Aprendizado - Um dia você aprende...” de William Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tudo por Amor...

"Amar alguém ñ siginifica concordar com TUDO o q essa pessoa faz; acostumar-se com os defeitos do outro é digno de Honra, porém, fixar-se nisso é Ignorância!" - O Amor só é CEGO pra quem realmente ñ quer enxergar! ¬¬'' - E "viva" a Diversidade! xP
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Já pararam pra pensar em qnts vezes nos indignamos por pequenas coisas? Até chegamos a discutir e ficar com raiva de alguém por algo tão "insignificante"?

Pois bem, vc com certeza já fez isso alguma ou várias vezes. É "normal" de nossa natureza e condição social. E "viva" a interatividade humana"! ¬¬

Tem vezes q a gente se pega discutindo por besteiras q, na nossa concepção e da parte alheia, acaba gerando um fluxo de energia "tenso", descontrolado e de mal benefício. Ambas as partes chegam ao ponto de quererem, "forçadamente", ter sua opinião defendida e tomada como "verdadeira".

Egocentrismo? O.o

Pode até ser, mas ñ serei eu a "apontar" isto. Cabe a cada um verificá-lo. Porq, por mais besta q seja uma situação, vai depender muito de como a pessoa está, como foi seu dia, se está numa condição psicológica legal etc...

Fatores e mais fatores...

Eu ñ sou "santa"; sou humana como todo e qualquer "pecador". Tenho meus sentimentos e posso mesmo querer algo "mais", porém sem "excesso". Todavia, ao menos procuro observar os lados, a situação e todas as coisas q envolvem a "discussão", seja ela "infantil" ou ñ.

O q acabo por observar, na maioria das vezes, é q as discussões saem do nível "racional" pra o "passional" assim, num piscar de olhos. Se tiver sua "honra" ou "terceiros" envolvidos então, vixe, aí é q o negócio "pega" mermo, principalmente se for alguém muito próximo a alguma das partes.

Aí entra outra questão: Amor. Amor porq esse ñ envolve só "paixão", mas qualquer tipo de amor. Qnd amamos, parece q nos vêm uma "energia" intensa de "proteção" - q eu mais parece uma "irracionalidade".

Engraçado é pensar no Amor como algo "irracional". Só porq é sentimento quer dizer q se pode chegar a esse ponto? Desculpe, mas ñ concebo o Amor como "irracional". Ele pode ser - e É! - um sentimento, o maior e intenso de todos, mas isso, de forma alguma, descredita nossa racionalidade em associação a ele! U.U

Tenho certeza de, por mais "experiente" q seja, ser tida como alguém "indiferente" ou mesmo "desentendida" no quesito "amor passional" por ñ ter alguém ao meu lado ou mesmo ñ ter tido por muito tempo. Ñ pensem eu estar com "mania de perseguição", mas sei de pessoas q pensam/falam isso de mim: vejo isso em seus olhares e palavras (e ñ, eu Ñ vejo gente morta! ¬¬'').

Só pra constar, por menos experiente q eu seja nisso, garanto ter uma visão bastante abrangente do assunto, porq, ao contrário da maioria, ñ me "cego" ao mundo ou às atitudes alheias; pelo contrário, observo-os atentamente, por mais q ñ aparente.

Então, vc q ama alguém ou q se ama "extremamente", deixe um pouquinho o orgulho de lado e reconheça as suas atitudes. Reconhecer defeitos, sejam eles particulares ou alheios, é uma dádiva (e ñ é dos ninjas! xD), porém, permanecer neles só pra dizer q "isso sou eu" é muita Ignorância!

Então, reflita e, ao perceber e aceitar aquilo q vc é, observe ao seu redor e avalie suas atitudes dentro de todo e qualquer contexto q se insira.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Deserto - Poesia

Escrita na época da faculdade de Letras, para a Disciplina Literatura Inglesa; Profª Izabel Brandão - ano de 1997 ou 1998, não me recordo com exatidão. XP
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DESERTO

Sozinha ...

Ao meu redor, apenas areia;
grãos que se movimentam,
conduzidos pelo vento,
de encontro a minha pele;
meus únicos companheiros
nessa exaustiva jornada.

Persisto ...!

A cada passo dado,
um momento vivenciado;
pegadas de uma existência
repleta de sonhos nunca alcançados;
quase sem forças
para continuar.

Esperançosa ...!

No cume do desalento
o repontar de minha visão
alcança o horizonte;
as paredes do mundo
capazes de vigorar
minha essência.

Prosperamente!

Na busca de encontrar
a verdadeira eternização
do Amor;
Sigo o caminho,
Na indubitável certeza
de libertar-me do sentimento:

Solidão!...

Anjo Andarilho - Poesia

ANJO ANDARILHO


(SVMS – 17/10/2005)

Um Anjo Andarilho
Vivendo em nível Terrestre
Procurando por lugares
Buscando uma Alma
Cuja Luz ofuscante
Seja capaz de iluminá-lo

Um Anjo Andarilho
Experimentando a Humanidade
Trilhando um caminho
Em busca de respostas
Para a persistente
Escuridão do Ser Humano

Um Anjo Andarilho
Sentindo-se decaído
Revoltando-se a cada dia
Por uma busca descrente
De iluminação
A um Planeta Perdido

Um Anjo Andarilho
Perdendo suas asas
Cambaleando continuamente
Buscando porquês
Para compreender
A traição cometida

Um Anjo Andarilho
Entregando-se ao Universo
Descobrindo razões
Em busca de seguir
Como definido
A trilha da Terra

Um Anjo Andarilho
Erguendo-se do chão
Reenergizando sua aura
Em busca das asas
Cinzas de antes
Agora mais resistentes

Um Anjo Andarilho
Aceitando sua Humanidade
Retornando a viver
Na busca de alcançar
Aquele Primevo
Puro Céu de outrora

Um Anjo Andarilho
− Com a Luz dentro de si −
Perambulando por ruas repletas
− Ainda −
De gente Vazia

Um Anjo Andarilho
Refletindo Amor
Ajudando outros Anjos
Buscando aquela Alma
Iluminada, mas perdida
Em dogmas Humanos

Um Anjo Andarilho

Apesar de Humano
Não mais amedrontado
Disposto a viver
Para si e para outros

Disposto a ser a Luz
Para àquela Alma
− Que não é a sua −
Mas que completa sua própria

Um Anjo Andarilho
Fisicamente distante
De seu complemento
− Seu Anjo −
Mas um Anjo Andarilho
Infinitamente Persistente
Por conhecer a Responsabilidade
E saber que sua Vida Terrestre
Não é unicamente DELE
É de TODOS
Pois TODOS compõem o Universo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amizade




Não tem como definir Amizade; ela se sente e se vivencia e, no meu caso – como no de todos – acredito, não digo ser bom nem ruim. Na verdade, é ambos, assim como a Vida, no geral.

No decorrer de minha caminhada por esta, deparei-me com uma variante (não tão variável assim) de experiências com o assunto, as quais me levaram a “decepções”, na maioria das vezes. Conheci muita gente e muita gente teve inveja de mim – por motivos os quais, sinceramente, desconheço, e não é por falta de observação - ou "usufruiu" de mim, tenha sido no sentido físico, mental ou espiritual. Geralmente, pessoas me “consideravam” por eu ter algo que as interessava, fosse um “bem material” ou mesmo certas “habilidades humanísticas”, fosse uma ajuda profissional ou apenas conselho “vital” para se sentirem melhores até consigo mesmos e darem continuidade às suas próprias Vidas numa fase difícil pela qual atravessavam. Óbvio, da mesma maneira já fizeram isto comigo e não desconsidero ou deixo de reconhecer, até agradecendo àqueles que o fizeram.  

Eu nunca fui do tipo que olhava para os outros por “interesse” que não algo “real”, pelo que o outro ERA e não pelo que ele TINHA. Comigo não foi bem assim... Não que as pessoas com as quais lidei em minha Vida tivessem SEMPRE se aproximado de mim nesse sentido. Afirmar isso seria exagero e não gosto de tal atitude.

Avaliando as relações com as quais me deparo, sejam “reais” ou “virtuais”, as pessoas só se consideram “alguém” se há outros que lhes “demonstrem” isso. Dessa forma, se for considerar por quantidade, quantas vezes já não me magoaram sem eu dizer uma única palavra, engolindo tudo? Falo de quantidade, pois, aparentemente, as pessoas “perderam” seu senso “intimista” de ser, valorizando e priorizando “quantidade” em contrapartida da “qualidade”.

Já tive muitos amigos que atravessaram meu caminho e os quais deixaram algo de si comigo, bem assim como o contrário. In, ou apenas Felizmente, não posso afirmar ainda ter tantos amigos quanto antes... Os que tenho, estão “preocupados” o suficiente em sua própria “vivência” para mantermos um contato mais frequente ou mesmo aprofundado e sinto falta disso, afinal, também sou humana.

Pergunto-me, frenquentemente, "Que tristeza constante é esta, afinal, a qual insiste em me vestir"?

Culpa minha? Culpa alheia? A quem devemos culpar por tal tristeza, pela sensação de vazio que nos assola quando menos esperamos, tirando de nós o que conhecemos por “vida”, fazendo nosso coração apertar, nossa respiração ficar estagnada e as lágrimas aparecerem em nossos olhos, dando-nos uma sensação tão intensa que chegamos a desejar a morte ao invés de continuar nessa situação?

É muito "simples" dizer: "A culpa é toda sua!" ou "A culpa é toda do outro(a)!"; isso é uma visão unilateral que desconsidera o efeito "ação e reação" de uma situação e da própria Vida. Todos erram: quem age, quem reage e, também, quem se omite! 

Muitos, ao menos, têm alguém para se "apoiar" – seja quem for – já eu, atualmente, olho para os lados e não enxergo quase ninguém. O que me restou daquela "quantidade" de amigos de outrora, foram apenas sombras ou mesmo névoa de lembranças sem mais nenhum sentido palpável. Entendo bem quando dizem: "bons tempos aqueles"...

Disseram-me, semana passada: "Às vezes, pra alguém mudar, a gente precisa mudar primeiro"... E abranjo isto para o Mundo, como um todo, incluindo nossa Vida. Manter uma posição é fácil, pois nos é cômoda; Mudar é que é difícil!

Para alguns pode parecer “orgulho”, mas se não nos mantivermos firmes em uma posição diferenciada, a mudança não ocorre. Acredite-me, isso serve até para mim, que sou vista como a “muralha”, como uma pessoa “fria”, “racional”. Na minha concepção não sou tudo isso; ao contrário, sou alguém que busca e vive por emoções e, diferente do que pensam, fico triste, decepciono-me e até CHORO, por mais “inacreditável” que possa parecer. Porém, não costumo fazê-lo com frequência, muito menos à frente de olhos alheios, ou mesmo sair “espalhando” isso aos infinitos cantos do universo para “provar” que o faço.

E isso tudo me “corrói”, obviamente, por dentro. E quantas vezes já não deixei de dizer o que pensava pra não “magoar” outros, esquecendo-me do mais importante (e original): eu mesma!

Meu erro, meu máximo erro! E este fantasma me assola há tempos e dele ainda não consegui me “libertar”...

Posso escrever “infinitas” coisas, mas minhas palavras sempre parecerão “invisíveis” aos olhos dos “seres humanos” que habitam este planeta atualmente. Entristeço-me com tal fato, pois as palavras e o “espírito” perderam suas “importâncias”, sendo substituídas por “visualizações objetivas” em que o Coração perdeu seu lugar para os Olhos. Se analisarmos profundamente, o Coração é um órgão “interno”; os Olhos, “externos”; o Coração é um só; os Olhos, dois. Nesse caso, as pessoas deixaram de “se valorizar” para valorizar algo “externo” a elas. O Interno, o Independente substituído pelo Externo, o Dependente.

Alguns podem interpretar isso como: “Ora, mas estamos substituindo o Ego por algo Altruísta”. Será mesmo? Desconsidera-se as experiências próprias por experiências “irreais”, como que numa busca frenética pelo “eu” que não se alcançará nunca dessa forma, uma vez que ele não se encontra “fora” de si, mas “dentro” de si. Como a frase: “Ama aos outros como a ti mesmo”, dita por Jesus – e a cito não porque seja “Católica Praticante”, mas por acreditar na “verdade” nela contida, válida para toda e qualquer situação humana – não adianta “doarmos” algo se não o temos - e isso também se refere a ensinamentos Budistas. Da mesma forma há a frase: “Não faça aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem”, no que entro com a seguinte concepção: será que Jesus e o próprio “Deus”, como é considerado, eram Egoístas/Egotistas?...

Pena ter gente ainda “cabrestada” pra isso!

Não curto “amigos-enfeites” porque só me trazem uma pseudo-sensação de conforto. Amigos que servem apenas para fazer quantidade e dizer palavras “à toa”, desprovidas de profundidade de coração, serventes, exclusivamente, para alimento do Ego. Prefiro uma quantidade ínfima de amigos, mas que me alimentem o Espírito de forma verdadeira, pois a força é bem maior e eficaz, e que, acima de tudo, considerem-me em meus sentimentos, respeitando-me como alguém que também sente tristezas e alegrias, não desejando eu estar sempre “disposta” a aceitar TUDO o que fazem. Amizade não é isso! Amizade é SINCERIDADE, por mais dolorosa que seja... E eu já senti muito dessa sinceridade através das “falsidades” e “imaturidades” alheias...

No momento, minha sensação é de estar escrevendo para o “nada”, pois creio – de acordo com as experiências que já tive – não conseguir alcançar as pessoas com tais palavras e isso me entristece profundamente. Acredito – e também sinto por isso – apenas conseguir alcançar as pessoas quando já for tarde demais... Sim, admito isto parecer “dramático” e até “funesto”, porém é o que sinto sobre o assunto. Uma realidade irrefutável no nosso cotidiano é o de as pessoas não se interessarem mais por “leitura”, querendo as coisas de “mão beijada”, de forma “fácil”. E nisso continuamos perdendo nossa Essência de Humanidade, em que a Labuta, a Honra, a Palavra, o Respeito, o Auto-conhecimento e o Espírito são esquecidos gradativamente...

Todavia, podem me perguntar:
- E por que você continua escrevendo? Você é masoquista?

No que respondo:
- Não, não sou masoquista... Ao menos não quero me sentir mais assim através de minhas atitudes. Entretanto, as palavras são minha fonte de “energia”, através das quais me sinto “viva”, daí não querer abrir mão delas, porque já fiz isso comigo muitas vezes e não pretendo continuar fazendo. Ademais, sei que minhas palavras e até minha forma de escrever já ajudaram algumas (poucas) pessoas, então seguirei as palavras de um amigo inserido nesse “perfil citado”: “Não desista, Silvia”! E minha “perseverança”, apesar de obscurecida muitas vezes pela energia “vampírica” de outros e de mim mesma – quando me permito isto –, é algo forte e inegável, sendo exemplo para outras pessoas, bem assim como uma característica pela qual sou admirada por aqueles que me reconhecem como um “Ser Humano” e não apenas “mais uma pessoa na multidão”. Portanto, devido a isto, não me permitirei desistir agora...

Nem nunca!

Que a Vida continue fluindo através de mim, mesmo que sem eu turbilhão constante, ímpar e solitário de sensações (des)conexas. 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sensação

Outro texto escrito há anos e atualizado ano passado, para um trabalho da faculdade, na disciplina Psicologia, do Curso de Gestão em Turismo. Meu trabalho fazia parte de um seminário, cujo tema era livre e escolhi o tema "Insegurança" e o usei como finalização da apresentação.

Espero que ele também sirva para você! ;3

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SENSAÇÃO

Que estranha sensação esta que sinto...
Não é desconhecida, no entanto continua sendo estranha...
Sensação indefinível...
Afinal é “SENSAÇÃO”: é para ser SENTIDA e não DESCRITA!
Mas, por que a “descrevo”, então?
Bem, acho que para “amenizá-la”, ou mesmo, “exorcizá-la”!
Não, isso não é possível...
Não é possível por ser “IMPOSSÍVEL”, já que acredito tudo ser POSSÍVEL!
É “não-possível” por ser uma sensação inerente ao meu próprio âmago!
E do âmago não dos desfazemos.
Podemos até “ignorá-lo”, o que ocorre na maioria das vezes, mas NUNCA “matá-lo”!
Se é que “matar o espírito” é possível...
Se é que o “nunca” realmente existe...
Só sei que a sensação permanece, às vezes mais fraca, às vezes mais forte, mas SEMPRE presente.
Sensação misturada, sensação amálgama, mas sensação Única e Reconhecível!
Misto de liberdade e prisão; de completude e solidão; de cheio e vazio; de amor e desprezo; de início e fim; de tudo e nada...
A sensação de quem viveu buscando algo e não o alcançava...
Sensação de quem já chorou e se achou amaldiçoada por não ter alcançado...
Sensação de quem se decidiu não mais procurar por alcançar...
Sensação de quem achava ter “desistido”, mas ainda se sentia “incompleta”...
Sensação de quem se viu agraciada, finalmente, por aquilo que buscava...
Sensação de “renascimento”...
Sensação de Vida...
E, repentinamente, tudo volta a ser como antes...
Falha, falha, falha!
E a sensação retorna ao ínício...
Sensação de quem foi roubada...
Sensação de descrença...
Sensação de perda...
Sensação de não merecimento...
Sensação de Ódio por isso...
Sensação...
...
E, como resolução, percebo ter “descrito” tal sensação, não para “amenizá-la” ou “exorcizá-la”, mas para “alcançá-la”, senti-la plenamente e poder perceber, MAIS INTIMAMENTE, uma coisa: EU MESMA!
E a estrada só tem uma direção: a direção para a qual você segue!

Promessas

Este é um texto o qual escrevi em 2005 e reformulei este ano. Avaliando direitinho, ainda é um conteúdo atual, se considerarmos o fator Tempo. Não deixa de ser algo que sinto e percebo, ainda hoje, com frequência.

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PROMISSES (30/12/2005 – 6ª feira)

Promessas...
São palavras ditas em momentos de extrema impulsividade sentimental...
Ou momentos de nenhum sentimento!
Fazemos promessas para agradar ou mesmo, apenas, para nos livrarmos de alguém!
Que coisa séria, não?
Prometemos sem, ao menos, considerarmos o fluir da vida.
Por isso, inúmeras vezes, acabamos por falhar com nossas promessas, tornando-as palavras sem honra, “vazias”.
Isso não é bom...
E o que podemos considerar como bom ou ruim?
Hum... Assunto a se refletir, porém não agora!
Mas, afinal, como podemos prever o que nos acontecerá futuramente?
Sinceramente, imagino que nem podemos tal façanha, uma vez que somos seres tão instáveis, não é verdade?
Então, como ficam as promessas?
Serão nossas palavras sempre meras descargas sentimentais, algo momentâneo?
E onde fica a infinitude do ser?
Hum...
Algo a se analisar profundamente...
Porém, sem racionalidade, por favor!
Sentimentos independem desta, por mais que teimemos em querer “controlá-los”.
Regras e mais regras...
E a humanidade nessa queda espiritual quase inevitável!
Digo “quase” por acreditar – não sei até quando – num “despertar espiritual”,
No qual as pessoas passarão a enxergar com os olhos do coração, ao invés de os olhos materiais;
Quando o Espírito será mostrado em sua totalidade, sem os temores mesquinhos compositores da aura humana e, consequentemente, universal.
Nesse instante, acredito que o Universo passará a um ritmo mais condizente com sua própria natureza, que é o Amor incondicional.
Então, as palavras recuperarão sua plenitude e as promessas terão mais valor.
Espere um pouco!
Quer dizer que as promessas feitas até hoje não tiveram valor algum?
E quanto aos sentimentos experimentados no instante de cada uma dessas promessas?
Calma, calma!
Não estou dizendo ser errado fazer promessas.
Se fosse assim, todos, sem exceção, seriam “pecadores”...
E quem não o é?
Mas abstrai!
No entanto, fazer uma promessa requer MUITO mais que apenas um sentimento “externo”; requer sentimento “interno”, que significa um sentimento para consigo mesmo, um autoconhecimento interior, um amor próprio suficiente a ponto de existir uma responsabilidade “extrema” para consigo mesmo e para com a vida como um todo!
Pois, ao passo que não NOS tememos e NOS amamos, refletimos isso para o mundo, fazendo o mesmo com o próximo.
Assim, se estivermos conscientes de nós mesmos, estaremos “seguros” para cumprir com nossa “Palavra”.
Todavia, existe um porém...
Essa “segurança interior” não é algo fácil de se alcançar!
Meu Deus!
Como viver é difícil!
Que nada!
É mais fácil do que a gente pensa sequer imaginar, acredite!
No entanto temos a “mania” de fazer nossos dias pesarosos, deixando de enxergar detalhes tão importantes os quais, sem dúvida, tornariam nossa caminhada mais rendosa.
E assim vão-se os anos...
Ah, seres humanos...
Desejos e promessas...
Uma dupla sempre unida!
Se desejar algo, por obséquio, não aja com impulsividade!
Ela só te levará a uma trilha mais dolorosa e demorada, apesar de que toda experiência é válida.
Que dificuldade!
Mas todos têm liberdade de escolha, portanto ninguém é obrigado a me ouvir...
Aja como bem entender!
A escolha é EXCLUSIVAMENTE sua!
Só um aviso:
Toda escolha tem um porquê de ser feita;
Toda responsabilidade tem seu preço, tanto a se pagar como a se obter...
Responsabilize-se por suas escolhas, por suas ações!
Não fique esperando que o Mundo lhe dê tudo de mãos beijadas!
AJA!
E não tema!
Isso é MUITO importante!
Siga em frente, mesmo quando o caminho parecer tortuoso!
Às vezes é melhor um caminho desses que uma trilha reta, sem perigos aparentes;
E, se sentir vontade, prometa algo, não faz mal!
Mas...
Se não cumprir, tente, ao menos, encontrar o porquê e deixar a outra parte ciente!
Alguém pode precipitar-se por causa de sua promessa não cumprida...
Se bem que isso é, também, responsabilidade de quem tomou a decisão...
E o ciclo continua a existir!
Pense nisso!
VIVA!
E Boa Sorte!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brisa Selvagem


O que você entende por uma Brisa Selvagem?

Já parou pra pensar e refletir sobre o tema?

No meu caso, fiz isso há anos atrás, mais especificamente em 21/12/2001, quando decidi e comecei a escrever um conto cujo título era e ainda é este. Até o momento, tal conto tem poucas páginas - 5 no total - portanto ainda é bastante inicial. Entretanto, já pensei muito sobre ele, faltando, apenas, colocar no "papel" sua continuação. Aliás, em termos de textos, não me faltam possibilidades as quais serão postadas aqui no decorrer do tempo.

Mas, e sobre o título? Já conseguiu pensar em algo?

Vamos a algumas definições:

Brisa:

brisa 

s. f.

1. Vento fresco e brando.

2. Vento brando à beira-mar.
3. Aragem.
4. Bole-bole.
Confrontar: brica.

Selvagem:

selvagem 

adj. 2 g.

1. Próprio das selvas; que nelas se cria, nelas cresce ou vive.

2. Bravio; montês.
3. Inculto; maninho.
4. Silvestre; bravo; que cresce sem cultura e sem cuidado especial.
5. Inabitado; despovoado; deserto; ermo.
6. [Figurado]  Grosseiro, rude; intratável.
adj. 2 g. s. 2 g.
7. Diz-se do homem ou do povo que vive sem mais noções sociais do que as que o instinto lhe sugere.
8. [Figurado]  Arisco, que gosta de viver só.
s. f.
9. [Antigo]  Peça de artilharia.

(Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - Online - http://www.priberam.pt/)

E agora? Melhor compreensão?

Bem, mas vamos à minha interpretação do assunto: pensei no termo, que, na verdade, é um nome de uma personagem, para denominar seu psicológico, este que se assemelha ao meu, uma vez que tal personagem não é nada mais, nada menos, do que eu mesma.

Nesse conto, descrevo, com uma ambientação diferenciada, fantasiosa, no caso, minha própria Vida, com algumas "alegorias", porém com as características psicológicas marcantes de meu próprio ser. As situações vivenciadas por Brisa Selvagem são idênticas a algumas que experimentei, principalmente no quesito "relacionamentos interpessoais", e as demonstro como forma de especificar o aprendizado captado através delas. Claro que, para o leitor, talvez sejam apenas meras "fantasias", mas o aprendizado, com certeza, será apreendido por outros, por mais que seja uma situação única. É a "Catarse"!

No conto também há outros personagens, menos aparentes, mas não menos importantes, uma vez que todas as pessoas são importantes em nossas vidas, afinal, apesar de muitos se "cegarem" pra isso, TUDO tem uma razão de ser, correto?

Enfim, Brisa Selvagem tem tudo a ver comigo: sou "Brisa" em certos momentos, na minha suavidade e tranquilidade, acalentando e refrescando aqueles ao meu redor, sempre que necessário, porém também sou "Selvagem", arisca, solitária, instintiva e bruta, agindo de forma rebelde em certas situações, além de este também ser o significado de meu nome: Silvia = "Da Selva".

Este nome também contém algo que tanto busco: Equilíbrio, meu Yin/Yang. E no conto isso será mostrado, sem dúvida.

À partir de alguns posts a seguir, vocês conhecerão um pouco dessa "Brisa Selvagem" que está pronta a soprar em busca de novas experiências e aprendizado, novos horizontes e amplitude de Espírito, alcançando mais corações necessitados, por mais que isso seja arriscar...

Todavia, o que seria a Vida SEM riscos?

Temer a Morte é imaturidade, uma vez que ela é a única "certeza" que temos em Vida. Portanto, o que vale é VIVER seu máximo, mesmo com as derrotas, tirando de cada uma o aprendizado necessário para o aprimoramento de seu Espírito.

E a sua Brisa Selvagem? Como você interpreta?