Quem sou eu
- Brisa Selvagem
- Um Espírito em busca de Equilíbrio, Objetivo, Felicidade e Sabedoria.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Sexo
O pessoal tem a "mania" (porq já passou de hábito, convenhamos) de falar que Sexo é "tudo" e qualquer pessoa que tenha problemas/esteja com dificuldades precisa "praticar sexo" pra ficar "perfeito"...
Como se Sexo fosse "remédio" pra todos os males da Vida! ¬¬
Sexo é bom por ser uma necessidade biológica e isto é FATO. Mas, tudo em exagero é prejudicial, isso sem contar os "rótulos impostos" (porque aceita QUEM QUISER!) pela sociedade sobre o assunto: "homem só é homem se viver fazendo sexo"; "mulher só é mulher quando faz sexo pela primeira vez" etc...
Conheço gente que, por causa de sexo, já ferrou com a vida de outros, seja da forma que tenha sido. A coisa é tão "desnorteada" que tudo se desconsidera diante disto.
Mas porque a minha surpresa? O Ser (DES)Humano faz isso com qualquer coisa de seu interesse, então...
Então que, quer saber? Eu prefiro não fazer Sexo a não ter Consciência e Respeito. Estes sim, são as maiores necessidades pra mim.
Não preciso provar nada a ninguém, daí, entenda quem quiser entender; julgue quem quiser julgar; eu mantenho minha Alma tranquila e ponto final.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Convivência
Gosto ninguém discute, assim como religião ou qualquer outro
assunto. Tudo é escolha. A questão é quando as coisas saem de
"controle" e partimos da simples "abstração" e
"discussão" para uma "guerra sem noção". A falta de
Respeito é a grande causa desta.
Fiquei pasma hoje conversando com minha mãe ao saber de uma
"briguinha virtual" entre "evangélicos" e a Globo por causa
da nova novela "Salve Jorge". Não entrarei em detalhes (se quer
saber, faça como eu: vá pesquisar!), entretanto o absurdo é ver como um vil
pensamento (e nem vou considerar exclusivamente a Religião aqui, pois ela vem
de um "pensamento"/"escolha" de cada um) chega ao ponto de
"destruir" outro.
Lembro-me de quando era mais nova e assistia aos canais
abertos sem problemas em lidar com as "diferenças" culturais
apresentadas no geral. O problema é que as pessoas querem porque querem SE
considerar melhores que as outras, como se fôssemos diferentes em termos de
espécie ou mesmo natureza: somos todos seres VIVOS e isto basta para termos uma
identidade em comum, apesar das "diferenças" existentes.
Eu vejo as pessoas como querendo "chamar a
atenção" para si, como se não tivesse pra onde ir ou mesmo "medo"
de seguirem sozinhas durante um caminho tortuoso. Claro que não podemos viver
eternamente solitários, porém, tal solidão faz parte SIM de nossa Natureza;
é-nos intrínseco e não há como fugir disso - ponto final.
Por acharem que têm TODO o direito de Liberdade de Expressão, agem como verdadeiros “ditadores”
querendo o mundo em prol de si mesmos, como se não houvesse opinião alheia e
diferenças.
Complicado e desnecessário, por favor!
Outra tensão: ninguém precisa ter os mesmos gostos pra ser
Amigo de ninguém, porém, quando a tênue linha entre
"abstração-sinceridade" é rompida, fica difícil retomar a relação sem
uma BOA conversa.
Aí não adianta dizer: "Se falássemos tudo o que
pensamos dos outros, não nos toleraríamos". E é nesse
"esconderijo" de sentimentos que mora um grande perigo: o
"desrespeito" e, portanto, a "desconsideração".
Sempre tive facilidade em fazer Amigos, na maioria, pessoas
mais jovens, já que meu "mundo" segue a "temática", ao
menos em termos de atividades. Todavia, tenho percebido que estou mudando...
Talvez pelo fato de ter tido uma convivência com pessoas de
atitudes semelhantes que já me colocaram em "frias" várias vezes, eu
tenha me tornado um "aversa" a isto e, assim, esteja mesmo querendo
mudar pra me liberar de tal situação.
O "chato" só é que, nessa mudança, a gente percebe
como as pessoas agem de forma "afastada" como se nós é que tivéssemos
feito algo contra elas. Aí entra a questão: será que é apenas
"imaturidade" ou elas sempre foram assim e se mostravam diferente por
"precisarem" estar conosco?
Dúvida cruel...
Independente, eu, definitivamente, cansei DESTA "imaturidade"
(também sou imatura, pois ainda evoluo gradativamente) e de estar em uma
relação na qual não há diálogo, pois as pessoas preferem falar/fazer
"asneiras" considerando que a vida é APENAS "lazer". Ela o
é, mas não apenas! Então, já que não falamos mais a "mesma linguagem"
(porque falar besteira é legal, mas basear o convívio NISSO é chato!),
fiquemos, APENAS, no convívio "necessário" ATÉ quando este o for.
Bem, mas há quem achará tudo o que escrevi é, apenas, mais
uma relatividade e quem sou eu para negar que não o é. Porém, ainda prefiro
manter minha "sinceridade", mesmo que não "oficializando"
tudo com palavras (atitudes sim) a me utilizar deste pensamento para omitir uma
atitude desrespeitosa para com o Outro.
Mas... façamos isto APENAS com quem realmente vale à pena,
porque, sinceramente, não dá pra se agir com todos da mesma maneira, já que
somos seres diferentes em sua complexidade geral. O “segredo” do bom convívio é
você saber agir para com o outro da forma que ele precisa naquele momento, sem desconsiderar
ou perder a SUA Essência.
Ao menos é assim pra MIM! ^^
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Aquilo que sou...
Cá estou eu, mais uma vez, com
minha cara de bunda, esperando por alguém que não aparecerá nem dará
satisfação.
Às vezes realmente penso que sou
eu mesma a me “sabotar” pela similaridade e frequência de como as MESMAS coisas
acontecem comigo.
Isso cansa, entedia e mata aos
poucos.
Quando olho ao redor, vejo pessoas
e mais pessoas que conheço seguindo em frente, conquistando espaço e até seus
sonhos e, ao olhar pra trás de cada uma, vejo-me lá, presente em seus passados
e momentos muitas vezes críticos quando necessitaram de meu auxílio e o tiveram
justamente pra tais conquistas atuais.
Isso me faz, ainda mais, sentir-me
uma “merda”!
Sinto-me como uma ferramenta
daquelas indispensáveis pra um serviço. Você sabe que ela está disponível, vai
lá, pega-a, usa-a e, depois, coloca-a de volta no mesmo lugar por saber que a
necessitará novamente ou apenas deixa-a jogada num canto qualquer, sem mesmo se
preocupar se irá precisar novamente ou não. Se seu objetivo já tá alcançado, é
provável que não, então, pra que guardar?
Será que isso é mesmo meu “destino”,
ser “ferramenta” e não “construtora”?
É intensamente terrível observar
como as pessoas buscam propósitos de maneira tão mesquinha por mais que estes
envolvam outras pessoas. Pior é observar que esta busca é tão dependente de “ferramentas”
que torna as pessoas “pseudointeligentes”, por acreditarem que, tendo
indicação, têm tudo. Mais ainda é verificar como a busca por conhecimento está
cada vez mais difícil devido à preguiça direcionada à “atual” humanidade a
qual, pelas facilidades, acha que tem tudo na mão, como pela falta de interesse
PURO por uma curiosidade acerca dos amplos “mistérios da vida”.
(Parece que) Tudo hoje é “direcionado”
exclusivamente pra um único propósito, portanto, todas as demais coisas devem
ser descartadas, pois não influenciarão em seu objetivo. Simples.
Eu tento, empreendo, faço mil e
uma coisas diferentes e disso eu não posso reclamar, pois agradeço em ter uma
facilidade de aprendizado. Talvez eu exija demais do mundo... Será?
Será tão ruim assim exigir que as
pessoas se empenhem acerca de suas responsabilidades, por menores que sejam?
Será tão ruim assim dar a palavra
e cumprir?
Será tão ruim assim lembrar as
coisas de forma sentimental?
Será tão ruim assim dar uma satisfação
ao outro sobre algo combinado mutuamente?
Que raios de mundo é esse atual
em que ninguém parece mais respeitar ninguém, isso quando SE respeita?
Em que ponto a Humanidade se
perdeu afinal de contas? Ou tudo é apenas uma “mudança do destino fatídico
humano”?
Avaliando eras e povos antigos, é
fácil vermos diferenças entre culturas, porém, mesmo diferente de hoje, a “palavra”,
a “honra” ainda eram algo importante, mesmo nas pequenas ações e havia respeito
até entre inimigos, por mais que fossem se matar. E o que elas representam
atualmente se não apenas “mais uma irresponsabilidade”?
Se “amigos” combinam de se
encontrar, um falta e não dá satisfação pensando: “Ah, Fulano não vai morrer
por causa disso. Depois eu falo”. Enquanto tá lá o tal “Fulano” PERDENDO seu
tempo ESPERANDO em vão alguém que não aparecerá, podendo estar usando aquele
tempo de maneira mais construtiva, sem contar o fato da sensação de estar
cumprindo com sua responsabilidade, diferente do outro.
Aí um “amigo” fala algo e você,
crente nele, além de acreditar “piamente” ainda oferece ajuda, caso seja algum
problema, afinal, vocês têm uma relação próxima. Tempos depois, você vem
descobrir – independente do meio que for, porém quando não é diretamente da
pessoa é ainda pior – que tal “algo” dito pelo “amigo” foi uma mentira e, mesmo
assim, o “amigo” quer que você entenda e acha ruim quando você reclama, afinal
ele já fez isto outras vezes e ninguém morreu por causa disso.
E é esse “ninguém vai
morrer/morreu por causa disso” que me “mata”, porque eu não sou um “robô”, não
sou desprovida de sentimentos, então não pensem que tenho que ser “Buda” ou
qualquer outro “deus” ou entidade superior que seja. Sou HUMANA!
Releve, releve, releve... E por
tanto relevar, a gente só se fode, se
fode, se fode...
Admito que a vida e tudo
pertencente à ela é relativo, pois devemos considerar situações, pessoas e até
locais, porém uma das coisas mais tensas que costumo ver nessa nova “humanidade”
é o ditado: “Não leve a vida tão a sério porque você vai morrer mesmo”.
Então, responda-me aí: viemos ao mundo
a PASSEIO, foi? Putz, se for assim, quero que me informem, pelo menos, quando
sai meu voo de retorno aonde quer que tenhamos que retornar, por favor!
E as pessoas vão e vem, a Vida
continua e cada um fazendo o que acha mais certo. Mas, sinceramente, eu tô cada
vez mais me cansando de aguentar “cachaça de crianças”! Ninguém está disposto a
aprender pelos problemas alheios, então, aprenda experimentando a rebordosa,
porque só dará valor sentindo na pele!
E, no fim das contas, tudo isto talvez
seja única e exclusivamente a nossa “condição humana”!
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