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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sensação

Outro texto escrito há anos e atualizado ano passado, para um trabalho da faculdade, na disciplina Psicologia, do Curso de Gestão em Turismo. Meu trabalho fazia parte de um seminário, cujo tema era livre e escolhi o tema "Insegurança" e o usei como finalização da apresentação.

Espero que ele também sirva para você! ;3

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SENSAÇÃO

Que estranha sensação esta que sinto...
Não é desconhecida, no entanto continua sendo estranha...
Sensação indefinível...
Afinal é “SENSAÇÃO”: é para ser SENTIDA e não DESCRITA!
Mas, por que a “descrevo”, então?
Bem, acho que para “amenizá-la”, ou mesmo, “exorcizá-la”!
Não, isso não é possível...
Não é possível por ser “IMPOSSÍVEL”, já que acredito tudo ser POSSÍVEL!
É “não-possível” por ser uma sensação inerente ao meu próprio âmago!
E do âmago não dos desfazemos.
Podemos até “ignorá-lo”, o que ocorre na maioria das vezes, mas NUNCA “matá-lo”!
Se é que “matar o espírito” é possível...
Se é que o “nunca” realmente existe...
Só sei que a sensação permanece, às vezes mais fraca, às vezes mais forte, mas SEMPRE presente.
Sensação misturada, sensação amálgama, mas sensação Única e Reconhecível!
Misto de liberdade e prisão; de completude e solidão; de cheio e vazio; de amor e desprezo; de início e fim; de tudo e nada...
A sensação de quem viveu buscando algo e não o alcançava...
Sensação de quem já chorou e se achou amaldiçoada por não ter alcançado...
Sensação de quem se decidiu não mais procurar por alcançar...
Sensação de quem achava ter “desistido”, mas ainda se sentia “incompleta”...
Sensação de quem se viu agraciada, finalmente, por aquilo que buscava...
Sensação de “renascimento”...
Sensação de Vida...
E, repentinamente, tudo volta a ser como antes...
Falha, falha, falha!
E a sensação retorna ao ínício...
Sensação de quem foi roubada...
Sensação de descrença...
Sensação de perda...
Sensação de não merecimento...
Sensação de Ódio por isso...
Sensação...
...
E, como resolução, percebo ter “descrito” tal sensação, não para “amenizá-la” ou “exorcizá-la”, mas para “alcançá-la”, senti-la plenamente e poder perceber, MAIS INTIMAMENTE, uma coisa: EU MESMA!
E a estrada só tem uma direção: a direção para a qual você segue!

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