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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Criança... onde me perdi?

Essa postagem tá até no meu Face, porém, ñ podia deixar de colocá-la aqui, até por achar este ser o melhor "lugar", para ela. ^^

Ainda me considero uma criança, porém com preocupações e cargas de alguém q já viveu razoavelmente bastante, apesar de ainda acreditar ter muito a experimentar pela frente...

Hj sei o q é me decepcionar e, por isto, sei qnd decepciono outros tbm, todavia a vida é feita de escolhas e, realmente, ñ há como "querer" q TODAS as pessoas sigam conosco até o "fim"...

A Vida muda para cada um, pois as p

essoas mudam e ñ há como manter os mesmos caminhos em boa parte das vezes, portanto, é aproveitar aquilo q temos ENQT temos!

E qnd o caminho mudar, o negócio é entender e aceitar. No fim das contas, Amigos MESMO, temos poucos, pois a maioria são "conhecidos" q, em algum momento ajudaram, ajudam ou ajudarão em nosso caminho.

Finalizo isto tomando "emprestado" o post de meu amigo Miguel Ferreira, mas com algumas mudanças "gramaticais" a meu cargo. ^^

..........
"Super-Heróis 

Preciso de novas amizades, novos amigos e velhos momentos de alegria.
É tristemente incrível como a gente se torna menos humano quando crescemos.
Dos melhores amigos que tive até hoje, das amizades mais divertidas, dos momentos mais marcantes e das doces lembranças, praticamente todas estão por trás de meus ombros; é preciso olhar para o passado para resgatar tais momentos.
A risada era mais solta, as brincadeiras mais intuitivas e animadas, o valor da presença dos amigos era mais reconhecida, a gente se sentia mais leve e despreocupado ao lado dos 'amiguinhos' - até as brigas eram divertidas, de certo ponto -, brigávamos por pouco e, por menos ainda, já estávamos de bem novamente.
A noite chegava tão de pressa, os 'findis' eram tão curtos e marcantes, os amigos sabiam da nossa vida, conheciam nossa familia, conversavam mais com a gente e nós com eles, dividíamos nossas vidas... tudo era motivo de risos e deboches até. 

Pergunto-me por que deixamos de ser assim, de ser mais verdadeiros... parece que o tempo vai passando e nos moldando para sermos infelizes, chatos, orgulhosos, mesquinhos e idiotas - sim, idiotas! Deve ser porque, com o passar dos anos, aprendemos o que é traição, o que é mentira, o que a inveja e orgulho causam. Deve ser porque queremos ser adultos o quanto antes, aprendemos que o melhor é ser o melhor, melhor que o outro em tudo. Temos que ser adultos, responsáveis e, pior de tudo, achamos que somos independentes de pais, da família, dos amigos e de Deus. 

Quando crianças, brincamos de super-heróis, sem medo, sem vergonha; inventamos falas, situações onde o super-herói entra em cena e salva a todos. Onde existe apenas otimismo e a certeza de que o nosso super-herói irá vencer de qualquer forma. Quando crescemos, queremos ser o super-herói, achamos que somos invencíveis, que vamos dominar o mundo, que chorar é para os fracos, que se alguém falar atravessado temos que dar umas 'porradas'. Por sermos super-heróis, todos devem implorar atenção e nos dar toda a sua atenção, que sempre somos mais fortes, mais lindos, mais 'pegadores', mais bem sucedidos, o mais, mais, mais... em tudo o tempo todo.

Temos mesmo que matar a criança dentro de nós? Temos mesmo que deixar que tudo seja superficial?
Pare agora, relembre e responda: Quantos amigos você tinha quando era criança? Com quantas outras crianças você brincava, se divertida? Quantas lembranças você tem desta época, e de pessoas que talvez você nunca mais tenha visto? E hoje? Quem esta ao seu lado quando você precisa? E quando é para ir em uma festa? Quantos estão lá? Quantos lhe traíram a confiança? Quantos lhe juraram amizade eterna e, hoje, passam por você e não olham em seu rosto?

Não dividimos mais nossas histórias, nem com amigos, nem com a família e nem com Deus. Não damos mais valor às pessoas e, sim, ao que elas tem. Não falamos mais que gostamos, não nos deixamos ser conquistados. Achamo-nos super-heróis, achamo-nos melhores e o que isto importa quando o mundo desaba aos seus pés? Quanto custa um abraço? Onde compra-se um sorriso? Onde moram os amigos? Para que serve o amor? 

Onde está aquela criança sonhadora que não tinha vergonha de abraçar o amigo, que não estava nem aí para o que pensavam dela, de suas brincadeiras? Onde está aquela criança que se reunia com as outras para inventar o que fazer, dando a mínima para o tamanho da casa ou a roupa que seus amigos vestiam? Afinal, onde está aquela criança que você era? Quem é você agora?

Seus dias precisam daquela criança para serem mais azuis..." (Roger Stankewski)

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