Hoje,
mais do que nunca (e isto é bem recorrente em mim) entendo como é "lutar
sozinha", observando tantos amando o "comum" e mal se importando
com o "diferente"; valorizando a superficialidade e se esquecendo do
que realmente é "primordial": o Interior.
Às
vezes, MUITAS vezes, pergunto-me porque vivo nesta época quando sou tão
diferente, tão "incoerente" quanto à maioria dos “Barquinhos de Papel”
que seguem um rumo tão "natural" através de um rio caudaloso e que,
mais à frente, acabam, em sua maioria, humidecendo-se ao ponto de afundarem sem
retorno...
Sinto
falta de algo que nem mesmo vivi, uma nostalgia dentro de mim que me é tão viva
como minha própria sede de algo novo, diferente e palpável...
Sinto
falta de um Mundo assim como uma mãe sente falta de sua criança a qual nem
mesmo conseguiu ter em seus braços quando de seu nascimento.
Até
que ponto viverei com esta “co-existência” observadora visualizando a
degradação contínua humana?
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